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Dor Crônica Lombar ou Lombalgia Crônica

A dor crônica lombar é uma das condições médicas mais comuns e debilitantes, afetando milhões de pessoas em todo o mundo, sendo uma das maiores causas de absenteísmo no trabalho.

Caracteriza-se por uma dor persistente na região inferior das costas que dura mais de 12 semanas, interferindo significativamente na qualidade de vida dos pacientes.

Diferente da dor lombar aguda, que geralmente é temporária e resultado de lesões ou esforços excessivos, a dor crônica lombar pode ser causada por uma série de fatores complexos e muitas vezes interligados.

A lombalgia crônica não só impacta fisicamente, mas também emocional e psicologicamente, levando a limitações nas atividades diárias, no trabalho e nas interações sociais.

A compreensão das causas, sintomas e opções de tratamento é essencial para a gestão eficaz dessa condição.

Veja no nosso instagram a entrevista em que o Dr. Marcos Vaz de Lima define a dor aguda e crônica na região lombar:

https://www.instagram.com/reel/CwC971qLAR7/?igsh=MTd6MHA5ZnJtZTlmeA

Causas da Dor Crônica Lombar

A lombalgia crônica pode ser causada por uma série de fatores, incluindo problemas estruturais na coluna vertebral, como hérnias de disco, degeneração dos discos intervertebrais, ou estenose espinhal.

Além disso, fatores como má postura, obesidade, sedentarismo, e até mesmo questões psicológicas, como estresse e depressão, podem contribuir para a perpetuação da dor.

Os sintomas da dor crônica lombar podem incluir dor constante ou intermitente que irradia para as nádegas ou pernas, rigidez e dificuldade de movimento, espasmos musculares e, em alguns casos, uma sensação de formigamento ou dormência.

Esta dor pode ser exacerbada por atividades físicas, longos períodos sentado ou em pé, e mudanças de posição.

É fundamental que indivíduos que sofrem de dor crônica lombar procurem uma avaliação médica adequada para identificar a causa específica da dor e receber um plano de tratamento personalizado.

Um diagnóstico preciso geralmente envolve uma combinação de exame físico, histórico médico detalhado e exames de imagem, como radiografias simples, ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC).

Compreender o que é a dor crônica lombar é o primeiro passo para gerenciá-la de forma eficaz.

Este conhecimento permite que pacientes e profissionais de saúde trabalhem juntos para desenvolver estratégias de tratamento que aliviam a dor, melhoram a função física e promovem uma melhor qualidade de vida.

Fale com o Dr. Marcos Vaz de Lima e trate sua dor lombar crônica!

  • Ortopedista Especialista em Coluna Vertebral
  • Mestrado, doutorado e pós-doutorado.
  • Mais de 15 anos de experiência em doenças lombares
  • Assistente na Faculdade de Medicina da Santa Casa de SP
  • Chefe do Grupo de Traumatologia do Esporte da Santa Casa de SP
  • Membro do Núcleo de Coluna do Hospital Sírio Libanês
“Sou filho de médicos, herdei a paixão pela profissão e o valor do cuidado ao próximo. Humildade, trabalho árduo e ética me guiam tanto no trabalho quanto na vida pessoal.

Principais Causas da Dor Crônica Lombar

• Má Postura:  Manter uma postura inadequada ao longo do dia, seja sentado, em pé ou durante atividades físicas, pode causar tensão excessiva na coluna lombar.

A má postura pode levar ao desalinhamento da coluna, aumento da pressão nos discos intervertebrais e sobrecarga muscular, resultando em dor persistente.

• Lesões e Traumas: Lesões traumáticas, como quedas, acidentes de carro ou lesões esportivas, podem causar danos aos músculos, ligamentos e estruturas da coluna.

Esses traumas podem levar a inflamação, espasmos musculares e danos aos discos intervertebrais, contribuindo para a dor crônica lombar.

• Hérnia de Disco: A hérnia de disco ocorre quando há um deslocamento de um fragmento do disco intervertebral que projeta para dentro do canal vertebral mantendo contato com as estruturas neurais.

Esta condição pode pressionar os nervos espinhais, causando dor intensa, formigamento, e fraqueza nos músculos inervados por estas raízes comprimidas.

• Degeneração Discal: É um processo natural de envelhecimento onde os discos intervertebrais perdem sua flexibilidade, elasticidade e capacidade de absorver choques.

A perda de altura dos discos e a formação de osteófitos (esporões ósseos) podem causar dor crônica devido ao aumento da pressão nas articulações e nervos da coluna.

• Outras Condições Médicas: Diversas outras condições podem contribuir para a dor crônica lombar, incluindo:

• Estenose Espinhal: Estreitamento do canal espinhal que pressiona os nervos.

• Espondilolistese: Deslocamento de uma vértebra sobre a outra.

• Artrite: Inflamação das articulações que pode afetar a coluna.

Cada uma dessas condições pode causar dor lombar crônica, limitando a mobilidade e a qualidade de vida do paciente.

Identificar a causa exata da dor crônica lombar é crucial para determinar o tratamento mais eficaz.

A avaliação por um especialista é essencial para um diagnóstico preciso e uma abordagem de tratamento personalizada.

“Explico detalhadamente as condições da coluna, os procedimentos recomendados e as estratégias de autocuidado. Além disso, enfatizo a importância da prevenção, fornecendo orientações sobre postura correta, exercícios específicos e hábitos saudáveis”

Sintomas Comuns da Dor Crônica Lombar

A dor crônica lombar pode se manifestar de várias formas, impactando significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Aqui estão alguns dos sintomas mais comuns:

Dor Persistente

Descrição: A dor lombar crônica é tipicamente uma dor constante que persiste por mais de três meses.

Características: Pode variar de uma dor leve e incômoda a uma dor intensa e incapacitante. A dor pode ser sentida de forma contínua ou como surtos intermitentes de dor aguda.

Rigidez e Dificuldade de Movimento

Descrição: Rigidez na região lombar é um sintoma comum que pode dificultar a movimentação.

Impacto: Os pacientes frequentemente relatam dificuldade em se levantar, curvar-se, ou torcer o tronco. A rigidez pode ser mais pronunciada após longos períodos de inatividade, como ao acordar pela manhã ou após ficar sentado por muito tempo.

Espasmos Musculares

Descrição: Espasmos musculares são contrações involuntárias e dolorosas dos músculos ao redor da coluna lombar.

Impacto: Esses espasmos podem ocorrer de repente e causar dor aguda. Eles são muitas vezes uma resposta do corpo para proteger a área lesionada, mas podem aumentar a sensação de desconforto e limitar ainda mais a mobilidade.

Irradiação da Dor para Outras Áreas

Descrição: A dor lombar crônica pode irradiar para outras partes do corpo, como as nádegas, coxas e pernas.

Características: Esta dor irradiada, conhecida como ciática quando afeta o nervo ciático, pode ser acompanhada por sensações de formigamento, dormência ou fraqueza nos membros inferiores. A dor irradiada geralmente segue um padrão específico dependendo do nervo afetado.

Esses sintomas podem variar em intensidade e frequência de pessoa para pessoa, tornando a experiência da dor lombar crônica única para cada indivíduo.

É importante que os pacientes monitorem seus sintomas e relatem qualquer mudança significativa ao seu médico para ajustar o tratamento conforme necessário.

Diagnóstico da Dor Crônica Lombar

O diagnóstico preciso da dor crônica lombar é essencial para identificar a causa subjacente e desenvolver um plano de tratamento eficaz. Aqui estão os principais métodos utilizados no diagnóstico:

Avaliação Clínica

Descrição: A avaliação clínica é o primeiro passo no diagnóstico da dor crônica lombar e envolve uma consulta detalhada com um profissional de saúde.

Processo: Durante a consulta, o médico irá:

Revisar o histórico médico do paciente, incluindo qualquer histórico de lesões, cirurgias e condições médicas pré-existentes.

Realizar um exame físico completo para avaliar a postura, a amplitude de movimento, a força muscular e a sensibilidade da coluna lombar.

Perguntar sobre a localização, a intensidade, a duração e os fatores agravantes e atenuantes da dor.

Objetivo: A avaliação clínica ajuda a identificar possíveis causas e a determinar quais exames adicionais podem ser necessários.

  • Exames de Imagem

    Descrição: Os exames de imagem são ferramentas essenciais para visualizar as estruturas internas da coluna e identificar anomalias que possam estar causando a dor.

    Tipos Comuns de Exames de Imagem:

    Radiografias simples: Úteis para detectar fraturas, desalinhamentos vertebrais e alterações ósseas degenerativas.

    Ressonância Magnética: Fornece imagens detalhadas dos discos intervertebrais, nervos e tecidos moles, sendo eficaz na identificação de hérnias de disco, estenose espinhal e lesões nos tecidos moles.

  • Tomografia Computadorizada: Combina radiografias com tecnologia de computação para fornecer imagens transversais detalhadas da coluna, útil para detectar problemas ósseos e certas condições dos discos.

    Objetivo: Os exames de imagem ajudam a confirmar o diagnóstico clínico e a planejar o tratamento adequado.

Testes Funcionais

Descrição: Os testes funcionais são realizados para avaliar a capacidade do paciente de realizar atividades diárias e determinar o impacto funcional da dor lombar.

Tipos de Testes Funcionais:

Teste de Flexibilidade: Avalia a amplitude de movimento da coluna lombar e a flexibilidade dos músculos e ligamentos.

Teste de Força Muscular: mede a força dos músculos ao redor da coluna, incluindo os músculos abdominais e das costas.

Teste de Caminhada e Mobilidade: Avalia a capacidade do paciente de andar e mover-se, observando qualquer limitação ou dor durante a atividade.

Objetivo: Os testes funcionais ajudam a determinar a extensão da limitação funcional causada pela dor e a desenvolver um plano de reabilitação personalizado.

O diagnóstico da dor crônica lombar é um processo multidimensional que combina a avaliação clínica, exames de imagem e testes funcionais para obter uma compreensão completa da condição do paciente.

Esse processo é crucial para identificar a causa exata da dor e para orientar as opções de tratamento mais adequadas.

Tratamentos Não Cirúrgicos para a Dor Crônica Lombar

A dor crônica lombar pode ser gerida eficazmente com uma variedade de tratamentos não cirúrgicos. Aqui estão algumas das opções mais comuns e suas descrições:

Fisioterapia

A fisioterapia é uma abordagem essencial para o tratamento da dor crônica lombar, focando na melhoria da mobilidade, fortalecimento muscular e alívio da dor. Praticamente todos os nossos pacientes são encaminhados para a avaliação de um profissional da área.

Um fisioterapeuta desenvolverá um programa personalizado que pode incluir:

  • Exercícios de alongamento para melhorar a flexibilidade.
  • Exercícios de fortalecimento para estabilizar a coluna.
  • Técnicas de mobilização articular para melhorar o movimento.
  • Modalidades de tratamento, como calor, frio, ultrassom e eletroterapia para aliviar a dor.
  • Benefícios: Melhora a função física, reduz a dor e prevenir futuras lesões.

Medicamentos

Medicamentos podem ser usados para controlar a dor e a inflamação associadas à dor crônica lombar.

Tipos Comuns de Medicamentos:

  • Analgésicos;
  • Relaxantes Musculares: Usados para aliviar espasmos musculares;
  • Antidepressivos e Anticonvulsivantes: Em alguns casos, são prescritos para dor neuropática.

Benefícios: alívio da dor a curto prazo, permitindo que o paciente participe de outras formas de tratamento, como a fisioterapia.

Acupuntura

A acupuntura é uma prática da medicina tradicional chinesa que envolve a inserção de agulhas finas em pontos específicos do corpo para aliviar a dor.

Um acupunturista certificado aplica agulhas em pontos estratégicos para:

  • Estimular os nervos, músculos e tecidos conjuntivos.
  • Aumentar a circulação sanguínea.
  • Promover a liberação de endorfinas, os analgésicos naturais do corpo.

Benefícios: alívio da dor, redução da inflamação e melhoria do bem-estar geral.

Terapia Manual

A terapia manual inclui técnicas como manipulação da coluna e massagem, realizadas por fisioterapeutas, quiropráticos ou osteopatas.

Técnicas comuns incluem:

  • Manipulação espinhal para restaurar o movimento adequado das articulações da coluna.
  • Massagem terapêutica para relaxar músculos tensos e melhorar a circulação.
  • Mobilização articular para aumentar a amplitude de movimento.

Benefícios: alívio da dor, melhoria da mobilidade e relaxamento muscular.

Exercícios de Fortalecimento

São cruciais para estabilizar a coluna e prevenir a recorrência da dor lombar.

Tipos de Exercícios:

  • Exercícios de core (músculos abdominais e lombares) para melhorar a estabilidade.
  • Exercícios de fortalecimento das pernas e glúteos para suportar a coluna.
  • Exercícios de alongamento para manter a flexibilidade muscular.

Benefícios: Fortalecimento dos músculos de suporte da coluna, redução da pressão nas estruturas lombares e prevenção de novas lesões.

Infiltrações e Bloqueios

A infiltração consiste na injeção de medicamentos diretamente na área afetada da coluna lombar para aliviar a dor e a inflamação.

Tipos de Infiltração:

Injeções de corticosteroides: Reduzem a inflamação e aliviam a dor.

Bloqueios nervosos: Interrompem a transmissão de sinais de dor.

Benefícios: Alívio rápido e eficaz da dor, permitindo que o paciente participe de outras formas de tratamento, como fisioterapia.

Rizotomia Lombar

A rizotomia lombar é um procedimento minimamente invasivo que envolve a interrupção dos nervos que transmitem a dor da coluna lombar. Existem dois tipos principais de rizotomia: química e por radiofrequência.

Rizotomia Química:

Procedimento: Envolve a injeção de substâncias químicas, como fenol ou álcool, diretamente nos nervos sensoriais para interromper a transmissão de sinais de dor.

Benefícios: Pode proporcionar alívio prolongado da dor, especialmente em casos onde outros tratamentos não foram eficazes.

Considerações: O efeito pode ser menos preciso e mais difícil de controlar em comparação com a rizotomia por radiofrequência.

Rizotomia por Radiofrequência:

Procedimento: Utiliza-se uma sonda que emite ondas de radiofrequência para gerar calor e interromper os nervos sensoriais. O procedimento é realizado sob anestesia local e orientação por imagem.

Benefícios: Oferece um controle mais preciso sobre os nervos afetados, resultando em alívio prolongado da dor e melhora da função.

Os tratamentos não cirúrgicos para a dor crônica lombar são eficazes para muitos pacientes, oferecendo alívio da dor e melhoria da função sem a necessidade de intervenção cirúrgica.

 

É importante trabalhar com profissionais de saúde qualificados para desenvolver um plano de tratamento personalizado que atenda às necessidades individuais de cada paciente.

Tratamentos Cirúrgicos para a Dor Crônica Lombar

Quando os tratamentos não cirúrgicos não proporcionam alívio suficiente, a cirurgia pode ser considerada para tratar a dor crônica lombar. Aqui estão algumas das principais opções cirúrgicas:

Cirurgia Endoscópica

É uma cirurgia minimamente invasiva utilizada para tratar hérnias de disco que comprimem raízes nervosas.

Um cirurgião faz uma pequena incisão na pele sobre a área afetada da coluna.

Utilizando o endoscópio, o cirurgião remove a parte do disco herniado e/ou a estrutura óssea que está pressionando o nervo.

Ocasionando alívio rápido da dor, menor tempo de recuperação comparado a cirurgias mais invasivas, e menor dano aos tecidos circundantes.

Quer saber mais sobre esta cirurgia? Acesse:

Fusão Vertebral ou Artrodese

É um procedimento cirúrgico que une permanentemente duas ou mais vértebras, eliminando o movimento entre elas, quando há sinais de instabilidade das vértebras.

A fusão vertebral envolve:

A remoção do disco intervertebral danificado.

A utilização de enxertos ósseos, placas, parafusos ou outros dispositivos para estabilizar e unir as vértebras.

Resultando na redução da dor causada pelo movimento das vértebras instáveis, melhoria da estabilidade da coluna e correção de deformidades espinhais.

Cada um desses procedimentos tem suas indicações específicas e pode oferecer alívio significativo da dor, restauração da função e melhoria da qualidade de vida.

A decisão de se submeter a uma cirurgia para dor crônica lombar deve ser tomada em conjunto com um cirurgião especializado, após uma avaliação completa de todas as opções de tratamento.

A cirurgia pode proporcionar alívio significativo da dor e melhorar a função, mas também envolve riscos e um período de recuperação.

“Meu compromisso é com a saúde e o bem-estar de cada paciente que confia em meus cuidados. Entendo que a dor crônica e outras condições da coluna podem ser debilitantes, afetando todos os aspectos da vida de uma pessoa. Por isso, minha abordagem é sempre centrada no paciente, buscando as melhores soluções, seja através de tratamentos conservadores ou intervenções cirúrgicas, sempre com o objetivo de restaurar a qualidade de vida e promover uma recuperação sustentável. Convido todos aqueles que sofrem com problemas na coluna a procurar uma avaliação especializada. Juntos, podemos encontrar o caminho para uma vida sem dor e com mais liberdade de movimento. ”

By |2024-11-29T21:37:01-03:0017 de novembro de 2024|Coluna|0 Comments

Ortopedista de Coluna: O que faz esse médico?

Um ortopedista de coluna, também conhecido como cirurgião de coluna ou especialista em coluna vertebral, é um médico especializado no diagnóstico, tratamento e prevenção de problemas relacionados à coluna vertebral. Essa especialidade médica abrange uma ampla gama de condições, desde lesões agudas até doenças degenerativas, e inclui tanto abordagens não cirúrgicas quanto cirúrgicas.

Conheça o Dr. Marcos Vaz de Lima: Ortopedista Especialista em Coluna

Olá! Sou Dr. Marcos Vaz de Lima e estou disponível para oferecer orientação especializada e cuidados de alta qualidade.

  • Especialista com mestrado, doutorado e pós-doutorado
  • Experiência de mais de 15 anos em coluna com + de 3.000 cirurgias realizadas
  • Professor Assistente da Faculdade de Medicina da Santa Casa de SP
  • Chefe do Grupo de Traumatologia do Esporte da Santa Casa de SP
  • Membro do Núcleo de Coluna do Hospital Sírio Libanês
Dr. Marcos Vaz de Lima
Dr. Marcos Vaz de Lima

Primeira Consulta: O Que Esperar?

Faremos um atendimento detalhado e atencioso, com foco em compreender plenamente suas necessidades e condições. O processo varia de acordo com a queixa e geralmente inclui:

  • Histórico Médico Completo: Revisão detalhada de seu histórico médico, incluindo sintomas, tratamentos anteriores e quaisquer condições de saúde existentes.
  • Exame Físico: Avaliação física completa para identificar possíveis causas da dor ou desconforto na coluna.
  • Discussão de Sintomas: Diálogo aberto sobre seus sintomas, como dor, rigidez, e limitações de movimento, bem como fatores que pioram ou aliviam a dor.
  • Exames Complementares: Se necessário, poderão ser solicitados exames de imagem como raios-X, ressonância magnética ou tomografia computadorizada para uma avaliação mais precisa.
  • Plano de Tratamento: Baseado na avaliação inicial, discutiremos as opções de tratamento mais adequadas para o seu caso, explicando detalhadamente os benefícios e possíveis riscos de cada abordagem.

“A primeira consulta é uma oportunidade para estabelecer um plano de cuidado personalizado, com o objetivo de aliviar a dor e melhorar sua qualidade de vida. Somos comprometidos em proporcionar um atendimento acolhedor e eficiente desde o primeiro contato”.

Principais Doenças Tratadas

Trabalhamos no diagnóstico e tratamento de uma ampla gama de condições que afetam a coluna vertebral. Essas condições podem variar de lesões agudas a doenças degenerativas crônicas, impactando significativamente a qualidade de vida dos pacientes, são elas:

Doenças Discais

Condições que afetam os discos intervertebrais da coluna, causando dor e desconforto. Entre as mais comuns está a hérnia de disco, que ocorre quando o núcleo gelatinoso do disco extravasa através de uma fissura no anel externo do disco, comprimindo os nervos espinhais.

  • Sintomas: Dor intensa, formigamento, dormência e fraqueza nos membros inferiores ou superiores, dependendo da localização da hérnia.
  • Tratamento: Inclui fisioterapia, medicamentos, injeções e, em casos mais graves, cirurgia como a microdiscectomia ou retirada de hérnia via endoscópica.

 

Saiba mais sobre a hérnia de disco: https://drmarcosvazdelima.com.br/hernia-de-disco-2/

Outras Doenças do Disco:

Outras Doenças do Disco:

Degeneração Discal

É o desgaste dos discos intervertebrais devido ao envelhecimento ou a traumas, levando à perda de altura dos discos e dor.

  • Sintomas: Dor crônica na região afetada, rigidez e, em alguns casos, dor irradiada.
  • Tratamento: Inclui fisioterapia, medicamentos, injeções e procedimentos cirúrgicos como a fusão vertebral.

Estenose Espinhal

É o estreitamento do canal espinhal, que pode comprimir a medula espinhal e os nervos.

  • Sintomas: Dor lombar ou cervical, formigamento, fraqueza e dor irradiada para as pernas ou braços.
  • Tratamento: Pode envolver fisioterapia, medicação, injeções epidurais de esteroides e procedimentos cirúrgicos como a descompressão via endoscópica.
Outras Doenças do Disco:

Espondilolistese

É uma condição em que uma vértebra desliza para a frente sobre a vértebra abaixo dela, causando instabilidade e dor.

  • Sintomas: Dor lombar, rigidez, e, em casos graves, dor irradiada para as pernas e dificuldade para andar.
  • Tratamento: Inclui fisioterapia, uso de cintas lombares, medicamentos e cirurgia para estabilizar a coluna.

Escoliose

É uma curvatura anormal da coluna vertebral, que pode ser congênita, idiopática ou neuromuscular.

  • Sintomas: Curvatura visível da coluna, dor nas costas, e, em casos graves, problemas respiratórios devido à compressão dos pulmões.
  • Tratamento: Varia de observação e uso de coletes ortopédicos até cirurgia para corrigir a curvatura.

Fraturas Vertebrais

Fraturas vertebrais podem ser resultado de traumas, osteoporose ou tumores.

  • Sintomas: Dor aguda e intensa na coluna, deformidade visível e, em casos graves, danos neurológicos.
  • Tratamento: Pode incluir imobilização, medicamentos para a dor, fisioterapia e, em alguns casos, cirurgia para estabilizar a coluna.

     Radiculopatia

Ocorre quando os nervos espinhais são comprimidos, causando dor, fraqueza e perda de sensibilidade.

  • Sintomas: Dor irradiada ao longo do nervo afetado, fraqueza muscular e dormência.
  • Tratamento: Inclui fisioterapia, medicamentos, injeções de esteroides e, em casos graves, cirurgia para descomprimir o nervo.

Como o Dr. Marcos Vaz de Lima pode te ajudar:

“Como ortopedista de coluna, possuo a expertise necessária para diagnosticar e tratar essas e outras condições da coluna vertebral. Oferecendo um plano de tratamento personalizado que visa aliviar a dor, melhorar a funcionalidade e restaurar a qualidade de vida dos pacientes”.

Principais Funções e Responsabilidades:

Diagnóstico de Condições da Coluna

  • Avaliação Clínica: Realizar exames físicos detalhados e revisar o histórico médico do paciente para identificar sintomas e sinais de problemas na coluna.
  • Exames de Imagem: Solicitar e interpretar exames de imagem como raios-X, ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC) para obter uma visão detalhada das estruturas da coluna.
  • Testes Funcionais: Utilizar testes funcionais para avaliar a mobilidade, força e flexibilidade da coluna e dos músculos adjacentes.

Tratamento Não Cirúrgico

  • Fisioterapia: Prescrever programas de fisioterapia personalizados para melhorar a força, flexibilidade e postura, ajudando a aliviar a dor e prevenir futuras lesões.
  • Medicações: Recomendar o uso de analgésicos, anti-inflamatórios e outros medicamentos para controlar a dor e reduzir a inflamação.
  • Injeções Terapêuticas: Realizar injeções de corticosteróides ou outras substâncias terapêuticas diretamente nas áreas afetadas para proporcionar alívio da dor.
  • Terapias Complementares: Integrar tratamentos como acupuntura, quiropraxia e terapia manual para melhorar os resultados do tratamento.

Tratamento Cirúrgico

  • Discectomia Endoscópica: Realizar cirurgias minimamente invasivas por vídeo para remover parte de um disco intervertebral herniado que está comprimindo um nervo.
  • Fusão Vertebral: Executar fusões vertebrais para estabilizar segmentos da coluna e aliviar a dor causada por movimentos instáveis.

Prevenção e Educação

  • Orientação ao Paciente: Educar os pacientes sobre a importância da postura correta, exercícios regulares e ergonomia para prevenir problemas na coluna.
  • Programas de Prevenção: Desenvolver e implementar programas de prevenção para grupos de risco, como trabalhadores de escritório, atletas e idosos.
  • Acompanhamento Contínuo: Realizar acompanhamentos regulares para monitorar a recuperação dos pacientes e ajustar os planos de tratamento conforme necessário. 

Pesquisa e Inovação

  • Estudos Clínicos: Participar de estudos clínicos e pesquisas para desenvolver novas técnicas e tratamentos para condições da coluna.
  • Educação Continuada: Manter-se atualizado com os avanços na medicina e tecnologia relacionadas à coluna vertebral, participando de cursos, conferências e workshops.

Filosofia de Atendimento ao Paciente

Nossa filosofia de atendimento ao paciente é fundamentada em princípios que visam proporcionar o melhor cuidado possível para, garantindo um tratamento eficaz e humanizado.

Cuidado Centrado no Paciente

Colocamos as necessidades, preferências e valores do paciente no centro de todas as decisões de tratamento e dedico tempo para ouvir atentamente as preocupações dos pacientes, garantindo que cada um se sinta ouvido e valorizado. Personalizamos planos de tratamento para atender às necessidades individuais, considerando não apenas os aspectos físicos, mas também emocionais e sociais da saúde. Essa abordagem promove um relacionamento de confiança entre nós, melhorando a satisfação com o tratamento e aumentando a adesão aos planos terapêuticos.

Educação e Prevenção

Explico detalhadamente as condições da coluna, os procedimentos recomendados e as estratégias de autocuidado. Além disso, enfatizo a importância da prevenção, fornecendo orientações sobre postura correta, exercícios específicos e hábitos saudáveis”

A educação do paciente e a prevenção são componentes cruciais para manter a saúde da coluna e prevenir futuras complicações. Acreditamos que pacientes bem informados estão melhor equipados para tomar decisões sobre sua saúde. A educação e a prevenção ajudam os pacientes a compreenderem suas condições e adotarem comportamentos que minimizem o risco de recorrência da dor ou de novas lesões. Isso empodera os pacientes, dando-lhes as ferramentas necessárias para manter uma coluna saudável e prevenir problemas futuros.

Veja um trecho desta entrevista onde falo exatamente do autocuidado:

https://www.instagram.com/reel/Cs_PPlhttqC/?igsh=MWplZHE1eHNqbzNmcA==

Compromisso com a Saúde da Coluna

Tenho uma carreira totalmente dedicada ao cuidado especializado da coluna vertebral, comprometendo-me a oferecer os mais altos padrões de atendimento médico. Possuo abordagem integrada e personalizada visando não apenas tratar as condições existentes, mas também prevenir futuras complicações, proporcionando uma melhora significativa na qualidade de vida de meus pacientes. Possuo foco inabalável em inovação e aplicação das melhores e mais modernas práticas da medicina, continuo sempre a buscando maneiras de aprimorar meus métodos e tratamentos para beneficiar ainda mais os pacientes.

Testemunhos e Histórias de Sucesso

Os testemunhos de pacientes atendidos são um reflexo deste compromisso. Muitos relatam não apenas a superação da dor e das limitações físicas, mas também uma renovada confiança e qualidade de vida. Histórias de sucesso incluem desde pacientes que voltaram a praticar esportes após cirurgias minimamente invasivas, até aqueles que encontraram alívio para dores crônicas através de programas personalizados de fisioterapia e reabilitação. Esses relatos não só validam a eficácia dos tratamentos oferecidos, mas também destacam o impacto positivo da abordagem humana e cuidadosa.

Ainda quer saber um pouco mais sobre a história do Dr. Marcos Vaz de Lima?

Veja a longa jornada que ele percorreu para obter sua expertise.

Formação e Especialização:

O Dr. Marcos Vaz de Lima é um renomado cirurgião, cuja formação e experiência destacam-se pela excelência e dedicação à saúde da coluna vertebral. Formado em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos, ele deu início a uma carreira marcada por contínuo aperfeiçoamento e busca pelo conhecimento.

“Herdei de mais meus pais médicos o amor pela medicina e o cuidado ao próximo”

Após concluir sua graduação, especializou-se em Ortopedia e Traumatologia na Santa Casa de São Paulo, uma das instituições mais respeitadas do país.

Sua paixão pela coluna vertebral o levou a realizar uma subespecializarão em Cirurgia da Coluna pelo Departamento de Ortopedia e Traumatologia (DOT) da mesma instituição, onde adquiriu habilidades avançadas e técnicas inovadoras para o tratamento de diversas condições da coluna.

“A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia foi fundada em 1935 na Santa Casa de São Paulo”

O compromisso com a educação e a pesquisa é uma constante em sua trajetória. Ele obteve seu Mestrado em Ortopedia pela Santa Casa de São Paulo, seguido de um Doutorado em Ciências da Saúde pela mesma instituição.

Não satisfeito em parar por aí, ele também realizou um Pós-doutorado no renomado Laboratório de Bioengenharia do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), onde se envolveu em pesquisas de ponta que contribuem para avanços significativos na cirurgia de coluna via endoscópica.

Além de sua formação acadêmica, o Dr. Marcos é um dedicado professor da disciplina de Ortopedia e Traumatologia na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Sua contribuição para a academia é notável, com mais de 50 trabalhos científicos publicados em revistas indexadas e a autoria de 4 capítulos de livros especializados. Ele também compartilha seu conhecimento em congressos nacionais e internacionais, tendo ministrado mais de 100 apresentações.

“Ministrando uma aula no Congresso Brasileiro de Coluna onde sempre dividimos experiências e ganhamos conhecimento”.

O Dr. Marcos não apenas se destaca na academia, mas também na prática clínica. Ele é o chefe do Grupo de Traumatologia do Esporte do DOT-ISCMSP e um pesquisador associado do Laboratório de Bioengenharia do ITA.

Sua expertise é reconhecida por diversas sociedades profissionais, sendo membro titular das Sociedades Brasileiras de Ortopedia e Traumatologia, Coluna e Traumatologia do Esporte.

Além disso, ele é membro da Comissão de Defesa Profissional da Sociedade Brasileira de Coluna e da North American Spine Society, reforçando seu compromisso com a excelência e a ética na prática médica.

No Hospital Sírio-Libanês, uma das instituições de saúde mais renomadas do Brasil, o Dr. Marcos é um membro ativo do Núcleo de Coluna, onde aplica suas habilidades em tratamentos de alta complexidade.

Sua inovação e preocupação com a saúde dos pacientes o levaram a criar o aplicativo Back Doctor Brasil, uma ferramenta voltada para a saúde da coluna vertebral, que auxilia pacientes a manterem uma coluna saudável e prevenir problemas futuros.

Baixe o app Back Doctor Brasil gratutitamente:

https://applink.com.br/backdoctorbrasil

Com mais de 20 anos de experiência em medicina e participação em mais de cinco mil cirurgias entre coluna e ortopedia geral, o Dr. Marcos Vaz de Lima é um profissional altamente qualificado e dedicado. Sua trajetória é um testemunho de seu compromisso com a saúde e o bem-estar dos pacientes, sempre buscando as melhores práticas e inovações para proporcionar um atendimento de excelência.

“Meu compromisso é com a saúde e o bem-estar de cada paciente que confia em meus cuidados. Entendo que a dor crônica e outras condições da coluna podem ser debilitantes, afetando todos os aspectos da vida de uma pessoa. Por isso, minha abordagem é sempre centrada no paciente, buscando as melhores soluções, seja através de tratamentos conservadores ou intervenções cirúrgicas, sempre com o objetivo de restaurar a qualidade de vida e promover uma recuperação sustentável. Convido todos aqueles que sofrem com problemas na coluna a procurar uma avaliação especializada. Juntos, podemos encontrar o caminho para uma vida sem dor e com mais liberdade de movimento. ”

By |2024-11-30T09:41:56-03:0017 de novembro de 2024|Coluna|0 Comments

Cirurgia da coluna por endoscopia (vídeo)

O Que é a Cirurgia da Coluna por Via Endoscópica?

A cirurgia da coluna por via endoscópica é uma técnica minimamente invasiva que utiliza um endoscópio para tratar diversas condições da coluna vertebral.

Essa abordagem permite ao cirurgião visualizar e operar diretamente na área afetada através de pequenas incisões, resultando em menos trauma para os tecidos circundantes e uma recuperação mais rápida para o paciente.

A cirurgia endoscópica da coluna envolve o uso de um endoscópio – um tubo fino equipado com uma câmera e com um orifício para a passagem dos instrumentos cirúrgicos.

O endoscópio é inserido através de uma pequena incisão, permitindo que o cirurgião visualize a área de operação em um monitor e execute procedimentos precisos para tratar condições como hérnia de disco, estenose espinhal e radiculopatia.

Sou Dr. Marcos Vaz de Lima, Ortopedista e Traumatologista especialista em coluna,  estou disponível para oferecer orientação especializada e cuidados de alta qualidade.

  • Mestrado, doutorado e pós-doutorado
  • Mais de 15 anos de experiência em cirurgia da coluna
  • Prof. Assistente na Faculdade de Medicina da Santa Casa de SP
  • Chefe do Grupo de Traumatologia do Esporte da Santa Casa de SP
  • Membro do Núcleo de Coluna do Hospital Sírio Libanês

“Sou filho de médicos, herdei a paixão pela profissão e o valor do cuidado ao próximo. Humildade,  trabalho árduo e ética me guiam tanto no trabalho quanto na vida pessoal.

Minha missão transcende o ato de curar, visando tocar vidas com empatia e inspirar confiança. O resultado do tratamento é meu compromisso prioritário. Sou médico, professor mas principalmente um aprendiz eterno, buscando sempre a evolução.”

Quais as indicações para a Cirurgia Endoscópica da Coluna?

A cirurgia da coluna por via endoscópica é indicada para várias condições, incluindo:

  • Hérnia de disco: Remoção do tecido herniado que está pressionando os nervos.
  • Estenose Espinhal: Alívio da compressão dos nervos causada pelo estreitamento do canal espinhal.
  • Radiculopatia: Tratamento da dor irradiada causada pela compressão dos nervos espinhais.
  • Outras Indicações Comuns: Incluem certos tipos de tumores espinhais, infecções, cistos e algumas deformidades espinhais.

Vantagens da Cirurgia Endoscópica em Relação às Técnicas Tradicionais

A cirurgia endoscópica oferece várias vantagens sobre as técnicas cirúrgicas tradicionais:

  • Minimamente Invasiva: Menores incisões resultam em menos trauma para os tecidos e menor cicatrização.
  • Menor Tempo de Recuperação: Pacientes geralmente experimentam uma recuperação mais rápida e retornam às atividades normais mais cedo.
  • Menor Risco de Complicações: Menos sangramento, infecção e dor pós-operatória.
  • Resultados Funcionais: Alta taxa de sucesso na redução da dor e melhoria da função.

O Procedimento Cirúrgico

O procedimento de cirurgia endoscópica da coluna geralmente segue estas etapas:

  1. Preparação para a Cirurgia: Avaliação pré-operatória detalhada para garantir que o paciente é um bom candidato para a cirurgia endoscópica.
  1. Técnicas Utilizadas: Uso de endoscópio e instrumentos especializados para remover ou reparar o tecido danificado.
  1. Duração da Cirurgia: O procedimento dura em média 1 hora e é geralmente mais curto do que as cirurgias abertas tradicionais.
  1. Anestesia e Cuidados Pós-Operatórios: A cirurgia é realizada com anestesia geral. Cuidados pós-operatórios incluem monitoramento e instruções de recuperação para o paciente.

Recuperação e Reabilitação Pós-Cirúrgica

A recuperação após a cirurgia endoscópica da coluna é geralmente rápida. Os pacientes podem esperar:

  • Tempo de Recuperação: A maioria dos pacientes retorna às atividades normais em poucas semanas.
  • Fisioterapia e Exercícios: Programas de reabilitação personalizados para fortalecer a coluna e prevenir futuras lesões.
  • Cuidados Domiciliares: Instruções específicas sobre cuidados com a incisão, controle da dor e atividade física.
  • Acompanhamento Médico: Consultas regulares para monitorar a recuperação e ajustar o tratamento conforme necessário.

Casos de Sucesso e Testemunhos de Pacientes

Muitos pacientes que se submetem à cirurgia endoscópica da coluna relatam alívio significativo da dor e uma melhoria notável na qualidade de vida.

Histórias de sucesso e depoimentos destacam a eficácia e os benefícios deste método minimamente invasivo.

Riscos e Complicações Potenciais

A taxa de complicações é geralmente muito baixa em relação a outros tipos de cirurgias, devido à natureza minimamente invasiva do procedimento.

A cirurgia da coluna por via endoscópica é uma opção eficaz e menos invasiva para o tratamento de diversas condições da coluna.

Pacientes que sofrem de dor crônica e outros problemas espinhais devem considerar essa abordagem e discutir com seu médico se são bons candidatos para este tipo de cirurgia.

Vantagens da Cirurgia Endoscópica em Relação às Técnicas Tradicionais

  • Minimamente Invasiva: Menores incisões resultam em menos dor pós-operatória e cicatrização mais rápida.
  • Recuperação Rápida: A maioria dos pacientes pode retornar às suas atividades normais dentro de poucas semanas.
  • Menor Risco de Complicações: Reduzido risco de infecção, sangramento e outros problemas associados a cirurgias abertas.
  • Precisão: Visualização direta e clara da área operada permite intervenções precisas e eficazes. A cirurgia é “alvo dependente”.
  • Alta precoce: saída do hospital em poucas horas.

A cirurgia da coluna por via endoscópica representa uma evolução significativa nos tratamentos cirúrgicos da coluna, oferecendo aos pacientes uma alternativa eficaz e menos invasiva às cirurgias tradicionais.

Com uma recuperação mais rápida e menos complicações, essa técnica tem se tornado cada vez mais popular entre pacientes e cirurgiões.

By |2024-11-30T09:26:41-03:0017 de novembro de 2024|Coluna|0 Comments

O que é Escoliose? Causa, tratamento e sintomas

A escoliose é uma condição médica em que a coluna vertebral apresenta uma curvatura anormal no plano frontal, formando um “S” ou “C”.

Essa curvatura pode ocorrer em qualquer parte da coluna, mas é mais comum nas regiões torácica e lombar.

A escoliose pode variar de leve a grave e pode afetar a qualidade de vida de diferentes maneiras, dependendo da sua severidade.

Como é a vida de quem tem Escoliose?

A escoliose é definida como uma curvatura lateral da coluna vertebral no plano frontal e é patológica quando apresenta um ângulo superior a 10 graus.

O ângulo de Cobb é uma medida utilizada para quantificar a magnitude da deformidade da coluna em radiografias.

A escoliose pode ser estruturada, onde a curvatura é fixa, ou flexível, onde a curva diminui mais de 50% nas radiografias com inclinação lateral.

Quando Procurar Ajuda Médica

É importante procurar um ortopedista se notar qualquer um dos seguintes sinais:

  • Desnível perceptível nos ombros ou quadris.
  • Dor persistente nas costas.
  • Dificuldade para respirar.
  • Curvatura visível na coluna que parece estar piorando.

A escoliose pode ser gerenciada de maneira eficaz com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado.

Sou Dr. Marcos Vaz de Lima Ortopedista e Traumatologista – CRM: 112688 e estou disponível para oferecer orientação especializada e cuidados de alta qualidade.

  • Mestrado, doutorado e pós-doutorado
  • Mais de 15 anos de experiência em cirurgia da coluna
  • Prof. Assistente na Faculdade de Medicina da Santa Casa de SP
  • Chefe do Grupo de Traumatologia do Esporte da Santa Casa de SP
  • Membro do Núcleo de Coluna do Hospital Sírio Libanês

“Sou filho de médicos, herdei a paixão pela profissão e o valor do cuidado ao próximo. Humildade,  trabalho árduo e ética me guiam tanto no trabalho quanto na vida pessoal.

Minha missão transcende o ato de curar, visando tocar vidas com empatia e inspirar confiança. O resultado do tratamento é meu compromisso prioritário. Sou médico, professor mas principalmente um aprendiz eterno, buscando sempre a evolução.”

Causas da Escoliose

As causas da escoliose podem variar, mas aqui estão algumas:

Idiopática: A forma mais comum, especialmente em adolescentes, onde a causa exata é desconhecida. Geralmente, ocorre durante o período de crescimento acelerado na puberdade.

Antálgica: Quando é causada por alguma alteração aguda na coluna, como hérnia de disco.

Congênita: Resulta de malformações na coluna vertebral durante o desenvolvimento fetal. Pode estar associada a outras anomalias congênitas.

Neuromuscular: Acontece em pessoas com condições neuromusculares que afetam os músculos e nervos, como paralisia cerebral, distrofia muscular e espinha bífida.

Degenerativa: Comum em adultos mais velhos, resulta do desgaste natural dos discos e articulações da coluna vertebral com o envelhecimento.

Sintomas da Escoliose

Os sintomas da escoliose podem variar dependendo da gravidade da curvatura. Os sinais mais comuns incluem:

Assimetria: Ombros ou quadris desnivelados. Desnível nos ombros, quadris ou costelas. A cintura pode parecer desigual.

Desalinhamento: A cabeça pode não estar centralizada em relação ao corpo.

Dor nas Costas: Ocorre apenas nos casos moderados e graves, pode ocorrer dor nas costas, especialmente após longos períodos em pé ou sentado.

Dificuldade Respiratória: Em casos severos, a curvatura pode afetar a capacidade pulmonar. A curvatura pode afetar a capacidade pulmonar, dificultando a respiração.

Diagnóstico da Escoliose

O diagnóstico da escoliose é feito através de uma combinação de exame físico e exames de imagem.

Para diagnosticar a escoliose, os médicos utilizam:

Exame Físico: Avaliação visual e tátil da coluna. Durante o exame físico, o médico avaliará a coluna vertebral em diferentes posições e pode pedir ao paciente que se incline para frente para verificar se há assimetria.

Exames de imagem:

Radiografia: É o principal método para visualizar e medir a curvatura da coluna.

Tomografia Computadorizada (TC): Utilizada para obter imagens mais detalhadas em casos complexos para detalhes adicionais e programação cirúrgica.

Ressonância Magnética (RM): Avalia a condição da medula na procura de má formações que podem ser a causa da deformidade.

Tratamento da Escoliose

O tratamento da escoliose depende da gravidade da curvatura, idade do paciente e risco de progressão. As opções de tratamento mais comum são:

1. Observação

Indicado para: Curvaturas leves que não apresentam sinais de progressão.

Acompanhamento: Consultas regulares com o ortopedista para monitorar a curvatura através de exames físicos e radiografias.

2. Uso de Colete

Indicação: Crianças e adolescentes com curvaturas moderadas.

Objetivo: Prevenir a progressão da curvatura durante o crescimento. O colete deve ser usado conforme orientação médica.

3. Fisioterapia

Indicação: Fortalecimento muscular e melhora da postura.

Benefícios: Redução da dor, aumento da flexibilidade e melhoria da funcionalidade. A fisioterapia pode incluir exercícios específicos, alongamentos e técnicas de correção postural.

4. Cirurgia

Indicação: Curvaturas severas ou progressivas que causam dor intensa ou comprometem a função respiratória.

Procedimento: A fusão espinhal com correção da deformidade é a cirurgia mais comum, onde as vértebras afetadas são unidas para corrigir e estabilizar a coluna.

Como Evitar Escoliose

A escoliose é uma condição em que a coluna vertebral apresenta uma curvatura anormal.

Embora algumas formas de escoliose sejam de origem genética ou congênita e, portanto, inevitáveis, existem várias medidas que podem ser tomadas para reduzir o risco de desenvolver escoliose ou evitar que ela progrida.

Aqui estão algumas dicas importantes para ajudar a manter uma coluna saudável.

Mantenha uma Postura Correta

A postura desempenha um papel fundamental na saúde da coluna. Aqui estão algumas dicas para manter uma postura correta:

  • Sentado:

Mantenha os pés apoiados no chão.

Evite cruzar as pernas.

Use uma cadeira com apoio lombar adequado.

  • Em Pé:

Distribua o peso igualmente entre os pés.

Evite ficar em uma única posição por longos períodos.

  • Ao Dormir:

Use um colchão firme e de qualidade.

Durma de lado com um travesseiro entre as pernas ou de costas com um travesseiro sob os joelhos.

Pratique Exercícios Regulares

O exercício físico regular fortalece os músculos das costas e ajuda a manter a coluna alinhada. Aqui estão alguns tipos de exercícios benéficos:

1. Alongamentos

Alongamento de Hamstring: Ajuda a relaxar os músculos das costas e pernas.

Alongamento de Gato-Vaca: Melhora a flexibilidade da coluna.

2. Fortalecimento

Prancha: Fortalece os músculos do core.

Super-Homem: Fortalece os músculos das costas.

3. Exercícios Aeróbicos

Caminhada: Simples e eficaz para manter a saúde geral.

Natação: Baixo impacto e excelente para a coluna.

Evite Carregar Peso Excessivo

Carregar mochilas ou bolsas pesadas pode forçar a coluna e levar ao desalinhamento. Para evitar problemas:

Mochilas:

Use mochilas com alças acolchoadas e ajuste-as para que fiquem justas ao corpo.

Distribua o peso de maneira uniforme.

Evite carregar mais de 10% do seu peso corporal.

Bolsas e Malas:

Use bolsas de rodinhas quando possível.

Alterne o ombro em que carrega a bolsa para evitar sobrecarregar um lado.

 

Tenha Cuidados Adequados Durante o Crescimento

Para crianças e adolescentes em fase de crescimento, é essencial adotar medidas preventivas:

Exames Regulares: Leve seu filho para check-ups regulares com o pediatra ou ortopedista.

Atividade Física: Incentive a prática de esportes e atividades físicas.

Atenção à postura: Ensine a importância de uma boa postura desde cedo.

Dieta Equilibrada e Saudável

Uma dieta rica em nutrientes é fundamental para a saúde óssea. Certifique-se de incluir:

Cálcio: Presente em laticínios, vegetais verdes escuros e amêndoas.

Vitamina D: Essencial para a absorção de cálcio. Encontra-se em peixes gordurosos, ovos e é sintetizada através da exposição ao sol.

Proteínas: Necessárias para a manutenção e reparo dos tecidos. Encontradas em carnes magras, peixes, ovos e leguminosas.

Consulte um Especialista

Se houver histórico familiar de escoliose ou se você notar qualquer sinal de desalinhamento na coluna, é importante consultar um especialista.

Dr. Marcos Vaz de Lima pode oferecer orientações personalizadas e realizar exames regulares para monitorar a saúde da sua coluna.

Manter uma coluna saudável é essencial para uma boa qualidade de vida.

Seguindo essas dicas e adotando um estilo de vida saudável, você pode reduzir o risco de desenvolver escoliose e manter a saúde da sua coluna em dia.

O que afeta ou atrapalha o dia a dia de quem tem Escoliose?

A escoliose por ser uma condição em que a coluna vertebral apresenta uma curvatura anormal,  essa curvatura, pode causar diversos problemas no dia a dia de quem a possui, variando de leve desconforto a limitações significativas nas atividades diárias.

Vamos explorar os principais fatores que podem afetar ou atrapalhar a vida de quem tem escoliose.

Dor nas Costas

A dor nas costas é um dos sintomas mais comuns da escoliose. Pode variar de leve a intensa e afetar diferentes áreas da coluna.

Dor Lombar: Comum em escolioses na parte inferior da coluna.

Dor Torácica: Ocorre quando a escoliose está localizada na parte superior ou média da coluna.

Limitação de Movimentos

A escoliose pode causar rigidez e limitação nos movimentos, dificultando atividades diárias como:

  • Curvar-se: Para pegar objetos no chão.
  • Girar o Tronco: Ao realizar tarefas como limpar ou cozinhar.
  • Alongar-se: Pode ser doloroso e difícil de realizar.
  • Problemas Respiratórios

Em casos graves, a escoliose pode afetar a capacidade respiratória devido à deformidade da caixa torácica.

Dificuldade para respirar: A curvatura pode comprimir os pulmões, reduzindo a capacidade respiratória.

Fadiga: A respiração comprometida pode levar à sensação de cansaço e falta de energia.

Problemas de Autoestima

A escoliose pode impactar a autoestima, especialmente em adolescentes e jovens adultos.

Aparência Física: A curvatura da coluna pode causar assimetria no corpo, como ombros desnivelados e uma cintura desigual.

Confiança Pessoal: Pode levar à insegurança e evitar certas atividades sociais ou esportivas.

Dificuldade para Dormir

A dor e o desconforto causados pela escoliose podem dificultar uma boa noite de sono.

Posições Confortáveis: Pode ser difícil encontrar uma posição de dormir que não cause dor.

Interrupções no sono: A dor pode acordar a pessoa durante a noite, levando à falta de sono reparador.

Desafios nas Atividades Físicas.

A prática de exercícios pode ser desafiadora para pessoas com escoliose.

  • Esportes de Impacto: Podem ser dolorosos e agravar a condição.
  • Exercícios de Alongamento: Necessitam de supervisão para evitar lesões adicionais.
  • Redução na Flexibilidade: Limita a capacidade de realizar certos movimentos.
  • Problemas Digestivos

A compressão abdominal causada pela escoliose pode levar a problemas digestivos.

Refluxo Ácido: A posição anormal da coluna pode pressionar o estômago.

Constipação: A compressão dos órgãos internos pode afetar a função intestinal.

Dificuldades no Trabalho e Estudos

A escoliose pode afetar o desempenho no trabalho e nos estudos devido ao desconforto e à dor.

Trabalhos que Exigem Longos Períodos Sentado: Podem ser particularmente difíceis.

Dificuldade de concentração: A dor contínua pode distrair e reduzir a eficiência.

É importante procurar um ortopedista se a escoliose começar a afetar significativamente a qualidade de vida.

O Dr. Marcos Vaz de Lima pode oferecer uma avaliação completa e opções de tratamento personalizadas para ajudar a manejar os sintomas e melhorar a funcionalidade diária.

A escoliose pode impactar várias áreas da vida cotidiana, mas com o tratamento adequado e algumas adaptações, é possível minimizar os efeitos negativos e melhorar a qualidade de vida.

Se você ou alguém que você conhece está enfrentando esses desafios, não hesite em procurar ajuda especializada.

By |2024-11-30T09:28:56-03:0017 de novembro de 2024|Coluna|0 Comments

Dor Crônica Lombar: Causas, Sintomas e Tratamentos Eficazes

A dor crônica lombar é uma das condições médicas mais comuns e debilitantes, afetando milhões de pessoas em todo o mundo, sendo uma das maiores causas de absenteísmo no trabalho.

Caracteriza-se por uma dor persistente na região inferior das costas que dura mais de três meses, interferindo significativamente na qualidade de vida dos pacientes.

Diferente da dor lombar aguda, que geralmente é temporária e resultado de lesões ou esforços excessivos, a dor crônica lombar pode ser causada por uma série de fatores complexos e muitas vezes interligados.

A lombalgia crônica não só impacta fisicamente, mas também emocional e psicologicamente, levando a limitações nas atividades diárias, no trabalho e nas interações sociais.

A compreensão das causas, sintomas e opções de tratamento é essencial para a gestão eficaz dessa condição.

Neste artigo, exploraremos as várias facetas da dor crônica lombar, incluindo suas causas comuns, métodos de diagnóstico e tratamentos disponíveis, tanto não cirúrgicos quanto cirúrgicos.

Nosso objetivo é fornecer informações abrangentes e práticas que possam ajudar pacientes e profissionais de saúde a enfrentar esse desafio de forma mais eficaz.

Sou Dr. Marcos Vaz de Lima Ortopedista e Traumatologista – CRM: 112688 e estou disponível para oferecer orientação especializada e cuidados de alta qualidade.

  • Mestrado, doutorado e pós-doutorado
  • Mais de 15 anos de experiência em cirurgia da coluna
  • Prof. Assistente na Faculdade de Medicina da Santa Casa de SP
  • Chefe do Grupo de Traumatologia do Esporte da Santa Casa de SP
  • Membro do Núcleo de Coluna do Hospital Sírio Libanês

“Sou filho de médicos, herdei a paixão pela profissão e o valor do cuidado ao próximo. Humildade,  trabalho árduo e ética me guiam tanto no trabalho quanto na vida pessoal.

Minha missão transcende o ato de curar, visando tocar vidas com empatia e inspirar confiança. O resultado do tratamento é meu compromisso prioritário. Sou médico, professor mas principalmente um aprendiz eterno, buscando sempre a evolução.”

O Que é a Dor Crônica Lombar?

A dor crônica lombar é uma condição médica caracterizada por uma dor persistente na região inferior das costas que dura mais de três meses.

Esta condição pode variar de um desconforto leve a uma dor intensa que limita severamente as atividades diárias e a qualidade de vida.

Ao contrário da dor lombar aguda, que geralmente resulta de lesões temporárias ou esforços excessivos e desaparece em algumas semanas, a dor crônica lombar persiste e pode ter múltiplas causas subjacentes.

A lombalgia crônica pode ser causada por uma série de fatores, incluindo problemas estruturais na coluna vertebral, como hérnias de disco, degeneração dos discos intervertebrais, ou estenose espinhal.

 

Além disso, fatores como má postura, obesidade, sedentarismo, e até mesmo questões psicológicas, como estresse e depressão, podem contribuir para a perpetuação da dor.

Os sintomas da dor crônica lombar podem incluir dor constante ou intermitente que irradia para as nádegas ou pernas, rigidez e dificuldade de movimento, espasmos musculares e, em alguns casos, uma sensação de formigamento ou dormência.

Esta dor pode ser exacerbada por atividades físicas, longos períodos sentado ou em pé, e mudanças de posição.

É fundamental que indivíduos que sofrem de dor crônica lombar procurem uma avaliação médica adequada para identificar a causa específica da dor e receber um plano de tratamento personalizado.

Um diagnóstico preciso geralmente envolve uma combinação de exame físico, histórico médico detalhado e exames de imagem, como radiografias simples, ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC).

Compreender o que é a dor crônica lombar é o primeiro passo para gerenciá-la de forma eficaz.

Este conhecimento permite que pacientes e profissionais de saúde trabalhem juntos para desenvolver estratégias de tratamento que aliviam a dor, melhoram a função física e promovem uma melhor qualidade de vida.

Principais Causas da Dor Crônica Lombar

A dor crônica lombar pode ter várias causas, muitas das quais estão inter-relacionadas. Aqui estão as principais:

Má Postura

Descrição: Manter uma postura inadequada ao longo do dia, seja sentado, em pé ou durante atividades físicas, pode causar tensão excessiva na coluna lombar.

Impacto: A má postura pode levar ao desalinhamento da coluna, aumento da pressão nos discos intervertebrais e sobrecarga muscular, resultando em dor persistente.

  1. Lesões e Traumas

Descrição: lesões traumáticas, como quedas, acidentes de carro ou lesões esportivas, podem causar danos aos músculos, ligamentos e estruturas da coluna.

Impacto: Esses traumas podem levar a inflamação, espasmos musculares e danos aos discos intervertebrais, contribuindo para a dor crônica lombar.

  1. Hérnia de Disco

Descrição: A hérnia de disco ocorre quando há um deslocamento de um fragmento do disco intervertebral que projeta para dentro do canal vertebral mantendo contato com as estruturas neurais.

Impacto: Esta condição pode pressionar os nervos espinhais, causando dor intensa, formigamento, e fraqueza nos músculos inervados por estas raízes comprimidas.

  1. Degeneração Discal

Descrição: A degeneração discal é um processo natural de envelhecimento onde os discos intervertebrais perdem sua flexibilidade, elasticidade e capacidade de absorver choques.

Impacto: A perda de altura dos discos e a formação de osteófitos (esporões ósseos) podem causar dor crônica devido ao aumento da pressão nas articulações e nervos da coluna.

  1. Outras Condições Médicas

Descrição: Diversas outras condições médicas podem contribuir para a dor crônica lombar, incluindo:

  • Estenose Espinhal: Estreitamento do canal espinhal que pressiona os nervos.
  • Espondilolistese: Deslocamento de uma vértebra sobre a outra.
  • Artrite: Inflamação das articulações que pode afetar a coluna.

Impacto: Cada uma dessas condições pode causar dor lombar crônica, limitando a mobilidade e a qualidade de vida do paciente.

Identificar a causa exata da dor crônica lombar é crucial para determinar o tratamento mais eficaz.

A avaliação por um especialista é essencial para um diagnóstico preciso e uma abordagem de tratamento personalizada.

Sintomas Comuns da Dor Crônica Lombar

A dor crônica lombar pode se manifestar de várias formas, impactando significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Aqui estão alguns dos sintomas mais comuns:

Dor Persistente

Descrição: A dor lombar crônica é tipicamente uma dor constante que persiste por mais de três meses.

Características: Pode variar de uma dor leve e incômoda a uma dor intensa e incapacitante. A dor pode ser sentida de forma contínua ou como surtos intermitentes de dor aguda.

Rigidez e Dificuldade de Movimento

Descrição: Rigidez na região lombar é um sintoma comum que pode dificultar a movimentação.

Impacto: Os pacientes frequentemente relatam dificuldade em se levantar, curvar-se, ou torcer o tronco. A rigidez pode ser mais pronunciada após longos períodos de inatividade, como ao acordar pela manhã ou após ficar sentado por muito tempo.

Espasmos Musculares

Descrição: Espasmos musculares são contrações involuntárias e dolorosas dos músculos ao redor da coluna lombar.

Impacto: Esses espasmos podem ocorrer de repente e causar dor aguda. Eles são muitas vezes uma resposta do corpo para proteger a área lesionada, mas podem aumentar a sensação de desconforto e limitar ainda mais a mobilidade.

Irradiação da Dor para Outras Áreas

Descrição: A dor lombar crônica pode irradiar para outras partes do corpo, como as nádegas, coxas e pernas.

Características: Esta dor irradiada, conhecida como ciática quando afeta o nervo ciático, pode ser acompanhada por sensações de formigamento, dormência ou fraqueza nos membros inferiores. A dor irradiada geralmente segue um padrão específico dependendo do nervo afetado.

Esses sintomas podem variar em intensidade e frequência de pessoa para pessoa, tornando a experiência da dor lombar crônica única para cada indivíduo.

É importante que os pacientes monitorem seus sintomas e relatem qualquer mudança significativa ao seu médico para ajustar o tratamento conforme necessário.

Causas da Dor Crônica Lombar

O diagnóstico preciso da dor crônica lombar é essencial para identificar a causa subjacente e desenvolver um plano de tratamento eficaz. Aqui estão os principais métodos utilizados no diagnóstico:

Avaliação Clínica

Descrição: A avaliação clínica é o primeiro passo no diagnóstico da dor crônica lombar e envolve uma consulta detalhada com um profissional de saúde.

Processo: Durante a consulta, o médico irá:

  • Revisar o histórico médico do paciente, incluindo qualquer histórico de lesões, cirurgias e condições médicas pré-existentes.
  • Realizar um exame físico completo para avaliar a postura, a amplitude de movimento, a força muscular e a sensibilidade da coluna lombar.
  • Perguntar sobre a localização, a intensidade, a duração e os fatores agravantes e atenuantes da dor.

Objetivo: A avaliação clínica ajuda a identificar possíveis causas e a determinar quais exames adicionais podem ser necessários.

Exames de Imagem

Descrição: Os exames de imagem são ferramentas essenciais para visualizar as estruturas internas da coluna e identificar anomalias que possam estar causando a dor.

Tipos Comuns de Exames de Imagem:

  • Radiografias simples: Úteis para detectar fraturas, desalinhamentos vertebrais e alterações ósseas degenerativas.
  • Ressonância Magnética: Fornece imagens detalhadas dos discos intervertebrais, nervos e tecidos moles, sendo eficaz na identificação de hérnias de disco, estenose espinhal e lesões nos tecidos moles.
  • Tomografia Computadorizada: Combina radiografias com tecnologia de computação para fornecer imagens transversais detalhadas da coluna, útil para detectar problemas ósseos e certas condições dos discos.

Objetivo: Os exames de imagem ajudam a confirmar o diagnóstico clínico e a planejar o tratamento adequado.

Testes Funcionais

Descrição: Os testes funcionais são realizados para avaliar a capacidade do paciente de realizar atividades diárias e determinar o impacto funcional da dor lombar.

Tipos de Testes Funcionais:

  • Teste de Flexibilidade: Avalia a amplitude de movimento da coluna lombar e a flexibilidade dos músculos e ligamentos.
  • Teste de Força Muscular: mede a força dos músculos ao redor da coluna, incluindo os músculos abdominais e das costas.
  • Teste de Caminhada e Mobilidade: Avalia a capacidade do paciente de andar e mover-se, observando qualquer limitação ou dor durante a atividade.

Objetivo: Os testes funcionais ajudam a determinar a extensão da limitação funcional causada pela dor e a desenvolver um plano de reabilitação personalizado.

O diagnóstico da dor crônica lombar é um processo multidimensional que combina a avaliação clínica, exames de imagem e testes funcionais para obter uma compreensão completa da condição do paciente.

Esse processo é crucial para identificar a causa exata da dor e para orientar as opções de tratamento mais adequadas.

Tratamentos Não Cirúrgicos para a Dor Crônica Lombar

A dor crônica lombar pode ser gerida eficazmente com uma variedade de tratamentos não cirúrgicos. Aqui estão algumas das opções mais comuns e suas descrições:

  1. Fisioterapia

A fisioterapia é uma abordagem essencial para o tratamento da dor crônica lombar, focando na melhoria da mobilidade, fortalecimento muscular e alívio da dor. Praticamente todos os nossos pacientes são encaminhados para a avaliação de um profissional da área.

Um fisioterapeuta desenvolverá um programa personalizado que pode incluir:

  • Exercícios de alongamento para melhorar a flexibilidade.
  • Exercícios de fortalecimento para estabilizar a coluna.
  • Técnicas de mobilização articular para melhorar o movimento.
  • Modalidades de tratamento, como calor, frio, ultrassom e eletroterapia para aliviar a dor.

Benefícios: Melhora a função física, reduz a dor e prevenir futuras lesões.

  1. Medicamentos

Medicamentos podem ser usados para controlar a dor e a inflamação associadas à dor crônica lombar.

Tipos Comuns de Medicamentos:

  • Analgésicos
  • Relaxantes Musculares: Usados para aliviar espasmos musculares.
  • Antidepressivos e Anticonvulsivantes: Em alguns casos, são prescritos para dor neuropática.

Benefícios: alívio da dor a curto prazo, permitindo que o paciente participe de outras formas de tratamento, como a fisioterapia.

  1. Acupuntura

A acupuntura é uma prática da medicina tradicional chinesa que envolve a inserção de agulhas finas em pontos específicos do corpo para aliviar a dor.

Um acupunturista certificado aplica agulhas em pontos estratégicos para:

  • Estimular os nervos, músculos e tecidos conjuntivos.
  • Aumentar a circulação sanguínea.
  • Promover a liberação de endorfinas, os analgésicos naturais do corpo.

Benefícios: alívio da dor, redução da inflamação e melhoria do bem-estar geral.

4. Terapia Manual

A terapia manual inclui técnicas como manipulação da coluna e massagem, realizadas por fisioterapeutas, quiropráticos ou osteopatas.

Técnicas comuns incluem:

  • Manipulação espinhal para restaurar o movimento adequado das articulações da coluna.
  • Massagem terapêutica para relaxar músculos tensos e melhorar a circulação.
  • Mobilização articular para aumentar a amplitude de movimento.

Benefícios: alívio da dor, melhoria da mobilidade e relaxamento muscular.

O Que é a Dor Crônica Lombar?

5. Exercícios de Fortalecimento

São cruciais para estabilizar a coluna e prevenir a recorrência da dor lombar.

Tipos de Exercícios:

  • Exercícios de core (músculos abdominais e lombares) para melhorar a estabilidade.
  • Exercícios de fortalecimento das pernas e glúteos para suportar a coluna.
  • Exercícios de alongamento para manter a flexibilidade muscular.

Benefícios: Fortalecimento dos músculos de suporte da coluna, redução da pressão nas estruturas lombares e prevenção de novas lesões.

Os tratamentos não cirúrgicos para a dor crônica lombar são eficazes para muitos pacientes, oferecendo alívio da dor e melhoria da função sem a necessidade de intervenção cirúrgica.

É importante trabalhar com profissionais de saúde qualificados para desenvolver um plano de tratamento personalizado que atenda às necessidades individuais de cada paciente.

Tratamentos Cirúrgicos para a Dor Crônica Lombar

Quando os tratamentos não cirúrgicos não proporcionam alívio suficiente, a cirurgia pode ser considerada para tratar a dor crônica lombar. Aqui estão algumas das principais opções cirúrgicas:

Cirurgia endoscópica

É uma cirurgia minimamente invasiva utilizada para tratar hérnias de disco que comprimem raízes nervosas.

Um cirurgião faz uma pequena incisão na pele sobre a área afetada da coluna.

Utilizando o endoscópio, o cirurgião remove a parte do disco herniado e/ou a estrutura óssea que está pressionando o nervo.

Ocasionando alívio rápido da dor ciática, menor tempo de recuperação comparado a cirurgias mais invasivas, e menor dano aos tecidos circundantes.

Fusão Vertebral

É um procedimento cirúrgico que une permanentemente duas ou mais vértebras, eliminando o movimento entre elas, quando há sinais de instabilidade das vértebras.

A fusão vertebral envolve:

  • A remoção do disco intervertebral danificado.
  • A utilização de enxertos ósseos, placas, parafusos ou outros dispositivos para estabilizar e unir as vértebras.

Resultando na redução da dor causada pelo movimento das vértebras instáveis, melhoria da estabilidade da coluna e correção de deformidades espinhais.

Cada um desses procedimentos tem suas indicações específicas e pode oferecer alívio significativo da dor, restauração da função e melhoria da qualidade de vida.

A decisão de se submeter a uma cirurgia para dor crônica lombar deve ser tomada em conjunto com um cirurgião especializado, após uma avaliação completa de todas as opções de tratamento.

A cirurgia pode proporcionar alívio significativo da dor e melhorar a função, mas também envolve riscos e um período de recuperação.

By |2024-11-30T09:36:16-03:0017 de novembro de 2024|Coluna|0 Comments

Tudo que você precisa saber sobre Hérnia de Disco

O que é Hérnia de Disco?

A hérnia de disco é uma condição em que um dos discos intervertebrais da coluna vertebral se desloca ou rompe em direção ao canal vertebral, ficando em contato íntimo com as estruturas neurais.

Os discos intervertebrais são estruturas que atuam como amortecedores entre as vértebras, permitindo flexibilidade e movimento da coluna.

Vale ressaltar que é, na maioria das vezes, uma doença autolimitada, que se resolve espontaneamente em 80% dos casos em até 6 semanas, independente do tratamento prescrito.

A hérnia de disco é uma condição comum que pode causar desconforto significativo e impactar a qualidade de vida.

No entanto, com diagnóstico precoce e tratamento adequado, é possível manejar os sintomas e melhorar a função da coluna.

Se você suspeita que pode ter uma hérnia de disco, procure orientação de um especialista em ortopedia, como o Dr. Marcos Vaz de Lima, para uma avaliação completa e opções de tratamento.

Dr. Marcos Vaz de Lima Ortopedista e Traumatologista – CRM: 112688 e estou disponível para oferecer orientação especializada e cuidados de alta qualidade.

  • Mestrado, doutorado e pós-doutorado
  • Mais de 15 anos de experiência em cirurgia da coluna
  • Prof. Assistente na Faculdade de Medicina da Santa Casa de SP
  • Chefe do Grupo de Traumatologia do Esporte da Santa Casa de SP
  • Membro do Núcleo de Coluna do Hospital Sírio Libanês

“Sou filho de médicos, herdei a paixão pela profissão e o valor do cuidado ao próximo. Humildade,  trabalho árduo e ética me guiam tanto no trabalho quanto na vida pessoal.

Minha missão transcende o ato de curar, visando tocar vidas com empatia e inspirar confiança. O resultado do tratamento é meu compromisso prioritário. Sou médico, professor mas principalmente um aprendiz eterno, buscando sempre a evolução.”

Como ocorre a Hérnia de Disco?

A hérnia de disco ocorre quando o núcleo pulposo extravasa através de uma fissura ou ruptura no ânulo fibroso. Esse deslocamento pode pressionar os nervos próximos, causando dor, formigamento ou fraqueza.

Localização da Hérnia de Disco

A hérnia de disco pode ocorrer em diferentes regiões da coluna:

  1. Hérnia de disco lombar: É a mais comum, afetando a parte inferior das costas. Pode causar dor na região lombar, nas nádegas e nas pernas (ciática).
  1. Hérnia de disco cervical: Ocorre na região do pescoço, podendo causar dor no pescoço, nos ombros e nos braços.
  1. Hérnia de disco torácica: Menos comum, afeta a região média das costas e pode causar dor no meio das costas e ao redor do tórax.

Fatores de Risco

Alguns fatores podem aumentar o risco de desenvolver hérnia de disco:

  • Envelhecimento: Com o passar dos anos, os discos perdem parte do seu conteúdo de água, tornando-se menos flexíveis e mais propensos a rupturas. A faixa etária mais comumente acometida é entre a terceira e quarta década de vida.
  • Movimentos Repetitivos: Movimentos repetitivos de levantamento, torção ou flexão podem causar desgaste nos discos.
  • Trauma: Lesões ou quedas podem causar hérnia de disco.
  • Postura Inadequada: Manter uma má postura, especialmente ao sentar ou levantar objetos, pode aumentar a pressão sobre os discos.
  • Excesso de Peso: O peso extra coloca mais pressão sobre os discos da coluna.

Sintomas Comuns

Os sintomas da hérnia de disco variam dependendo da localização e da gravidade da hérnia, mas podem incluir:

  • Dor Localizada: Dor no local da hérnia, seja na região lombar, cervical ou torácica.
  • Dor Irradiada: Dor que se irradia para outras partes do corpo, como pernas (ciática) ou braços.
  • Formigamento e Dormência: Sensações de formigamento ou dormência nas áreas afetadas.
  • Fraqueza muscular: Fraqueza nos músculos inervados pelos nervos comprimidos.

Causas da Hérnia de Disco

A hérnia de disco é uma condição em que o núcleo pulposo de um disco intervertebral extravasa através de uma fissura ou ruptura no ânulo fibroso.

Isso pode ocorrer devido a várias causas e fatores de risco. Vamos explorar as principais causas da hérnia de disco.

1. Envelhecimento e Degeneração Natural

Com o passar dos anos, os discos intervertebrais sofrem desgaste natural. Este processo é conhecido como degeneração discal e é a causa mais comum de hérnia de disco. À medida que envelhecemos:

Perda de Flexibilidade: Os discos perdem parte do seu conteúdo de água, tornando-se menos flexíveis.

Fissuras no Ânulo Fibroso: O ânulo fibroso, a camada externa do disco, pode desenvolver pequenas fissuras, facilitando o extravasamento do núcleo pulposo.

2. Movimentos Repetitivos e Esforço Físico

Movimentos repetitivos ou esforços físicos excessivos podem danificar os discos intervertebrais. Isso é comum em atividades que envolvem:

Levantamento de Pesos: Levantar objetos pesados de maneira inadequada pode colocar pressão excessiva sobre os discos.

Torções e Flexões: Movimentos repetitivos de torção ou flexão da coluna podem causar microlesões nos discos.

3. Trauma ou Lesões

Traumas diretos na coluna, como acidentes de carro, quedas ou lesões esportivas, podem causar hérnia de disco.

O impacto pode provocar a ruptura do ânulo fibroso e o extravasamento do núcleo pulposo.

4. Má Postura

Manter uma postura inadequada por longos períodos pode aumentar a pressão sobre os discos intervertebrais, contribuindo para o desenvolvimento de hérnia de disco.

Exemplos de má postura incluem:

Sentar Curvado: Sentar-se com as costas curvadas ou sem suporte adequado.

Postura de Trabalho: Trabalhar em mesas ou computadores sem ajustes ergonômicos.

5. Excesso de Peso

O excesso de peso corporal coloca pressão adicional sobre a coluna vertebral, aumentando o risco de desgaste dos discos intervertebrais.

O peso extra, especialmente na região abdominal, pode sobrecarregar a parte inferior das costas (coluna lombar).

6. Fatores Genéticos

A predisposição genética pode desempenhar um papel no desenvolvimento de hérnia de disco.

Algumas pessoas podem ter um tecido discal mais fraco, tornando-os mais suscetíveis a rupturas e hérnias.

7. Sedentarismo

A falta de atividade física regular pode contribuir para a fraqueza muscular e má condição física geral, aumentando o risco de hérnia de disco.

Músculos fracos ao redor da coluna não fornecem suporte adequado, colocando mais pressão sobre os discos.

8. Fatores Ocupacionais

Certas profissões têm um risco maior de hérnia de disco devido à natureza do trabalho, como:

Trabalhadores da Construção: Levantamento de pesos e movimentos repetitivos.

Motoristas: Longos períodos sentados e exposição a vibrações.

Conclusão

A hérnia de disco pode ser causada por uma combinação de fatores, incluindo envelhecimento, movimentos repetitivos, trauma, má postura, excesso de peso, predisposição genética, sedentarismo e fatores ocupacionais.

Entender essas causas pode ajudar na prevenção e no manejo adequado da condição.

Se você suspeita que pode ter uma hérnia de disco, é importante procurar a orientação de um especialista, como o Dr. Marcos Vaz de Lima, para uma avaliação completa e um plano de tratamento personalizado.

Diagnóstico da Hérnia de Disco

O diagnóstico preciso da hérnia de disco é fundamental para determinar o tratamento mais adequado.

O processo de diagnóstico envolve uma combinação de avaliação clínica e exames de imagem.

Vamos explorar como é realizado o diagnóstico da hérnia de disco.

Avaliação Clínica

O primeiro passo no diagnóstico da hérnia de disco é uma avaliação clínica detalhada realizada por um especialista em ortopedia ou neurologia.

Essa avaliação inclui:

1. Histórico Médico

O médico começará coletando informações sobre o histórico médico do paciente, incluindo:

Sintomas: Descrição da dor, sua localização, intensidade e qualquer fator que a alivie ou agrave.

Início dos Sintomas: Quando os sintomas começaram e como têm evoluído.

Atividades Diárias: Informações sobre atividades físicas, ocupacionais e qualquer trauma recente.

2. Exame Físico

O exame físico ajuda a identificar sinais de hérnia de disco e avaliar a função neurológica do paciente. Durante o exame, o médico pode:

Inspecionar a Postura e a Coluna: Procurando por qualquer assimetria ou deformidade.

Palpação: Para identificar áreas de sensibilidade ou dor.

Testes de Movimento: Pedir ao paciente que realize movimentos específicos para avaliar a flexibilidade e a dor.

Teste Neurológico: Verificar reflexos, força muscular e sensações, para identificar qualquer comprometimento nervoso.

Exames de Imagem

Se a avaliação clínica sugerir a presença de uma hérnia de disco, o médico pode solicitar exames de imagem para confirmar o diagnóstico e determinar a extensão do problema. Os exames mais comuns incluem:

1. Radiografia (Raio-X)

Propósito: Embora não possam detectar a hérnia de disco diretamente, eles são úteis para descartar outras causas de dor nas costas, como fraturas ou problemas ósseos.

Limitação: Não mostra tecidos moles, como discos e nervos.

2. Ressonância Magnética (RM)

Propósito: A ressonância magnética é o exame mais eficaz para visualizar discos intervertebrais, nervos e a medula espinhal.

Benefícios: Proporciona imagens detalhadas que podem mostrar a localização exata e o tamanho da hérnia de disco.

Informações Adicionais: Pode revelar outras anomalias na coluna, como estenose espinhal ou tumores.

3. Tomografia Computadorizada (TC)

Propósito: Usada quando a ressonância magnética não está disponível ou é contraindicada.

Benefícios: Oferece imagens detalhadas da estrutura óssea e pode ser combinada com mielografia para visualizar a coluna e os nervos.

Testes Eletrofisiológicos

Em alguns casos, o médico pode solicitar testes eletrofisiológicos para avaliar a função dos nervos e músculos:

1. Eletroneuromiografia (EMG)

Propósito: Mede a atividade elétrica dos músculos.

Benefícios: Ajuda a determinar se há danos nos nervos ou músculos devido à hérnia de disco.

O diagnóstico da hérnia de disco é um processo abrangente que envolve a combinação de uma avaliação clínica detalhada e exames de imagem avançados.

Este diagnóstico preciso é essencial para desenvolver um plano de tratamento eficaz.

Se você estiver enfrentando sintomas de hérnia de disco, procure a orientação de um especialista, como o Dr. Marcos Vaz de Lima, para uma avaliação completa e opções de tratamento personalizadas.

Tratamento da Hérnia de Disco

O tratamento da hérnia de disco depende da gravidade dos sintomas, da localização da hérnia e da resposta do paciente às terapias iniciais.

Existem várias abordagens para tratar a hérnia de disco, que vão desde tratamentos conservadores até intervenções cirúrgicas. Vamos explorar as opções de tratamento mais comuns.

Tratamentos Conservadores

A maioria dos casos de hérnia de disco pode ser tratada com métodos conservadores, especialmente se os sintomas forem leves a moderados.

1. Repouso e Modificação de Atividades

Objetivo: Reduzir a dor e evitar a piora da hérnia.

Como Fazer: Limitar atividades que causam dor, evitar levantar pesos e fazer movimentos que sobrecarregam a coluna.

2. Aplicação de Calor e Frio

Objetivo: Aliviar a dor e reduzir a inflamação.

Como Fazer: Aplicar uma bolsa de gelo nas primeiras 48 horas para reduzir o inchaço, seguida de compressas quentes para relaxar os músculos.

3. Medicamentos

  • Analgésicos: Para alívio da dor.
  • Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs): Para reduzir a dor e a inflamação.
  • Relaxantes Musculares: Para aliviar espasmos musculares.
  • Medicamentos Opiáceos: Para dor intensa, sob supervisão médica rigorosa.
  • Corticosteróides Orais: Em alguns casos, para reduzir a inflamação e a dor.

Fisioterapia

A fisioterapia é inicialmente realizada para analgesia, uma parte crucial do tratamento conservador e pode ajudar a fortalecer os músculos das costas, melhorar a flexibilidade e reduzir a dor.

1. Exercícios de Alongamento e Fortalecimento

Alongamentos: Para aumentar a flexibilidade e aliviar a tensão muscular.

Exercícios de Fortalecimento: Para fortalecer os músculos ao redor da coluna e proporcionar melhor suporte.

2. Terapias Manuais

Massagem Terapêutica: Para reduzir a dor e melhorar a circulação.

Mobilização Articular: Para melhorar a amplitude de movimento.

3. Modalidades Físicas

Ultrassom Terapêutico: Para promover a cura dos tecidos.

Estimulação Elétrica: Para reduzir a dor e espasmos musculares.

Injeções

Se os tratamentos conservadores não proporcionarem alívio suficiente, as injeções podem ser uma opção.

1. Injeções de Corticosteróides

Objetivo: Reduzir a inflamação e aliviar a dor.

Como Fazer: Injeções epidurais de corticosteróides diretamente na área ao redor do nervo afetado.

2. Bloqueios Nervosos

Objetivo: Interromper a dor transmitida pelos nervos.

Como Fazer: Injeções de anestésicos locais e esteróides ao redor dos nervos específicos.

Cirurgia

A cirurgia é considerada quando os sintomas são graves, persistem por mais de seis semanas apesar do tratamento conservador, ou quando há sinais de comprometimento neurológico, como fraqueza muscular significativa ou perda de controle da bexiga ou intestino.

1. Discectomia endoscópica

Objetivo: Remover a parte do disco herniado que está pressionando o nervo.

Como Fazer: Procedimento minimamente invasivo onde o cirurgião faz uma pequena incisão para acessar e remover o material do disco.

Reabilitação Pós-Cirúrgica

Após a cirurgia, a reabilitação é crucial para garantir uma recuperação completa e prevenir futuras lesões.

Fisioterapia: Continuar com exercícios de fortalecimento e alongamento.

Atividades Gradativas: Retomar atividades diárias e esportivas de maneira gradual e controlada.

O tratamento da hérnia de disco varia de acordo com a gravidade dos sintomas e a resposta do paciente aos tratamentos iniciais.

Com uma abordagem adequada e personalizada, muitos pacientes conseguem alívio significativo e podem retornar às suas atividades normais.

Se você suspeita de hérnia de disco ou precisa de orientação sobre as opções de tratamento, consulte o Dr. Marcos Vaz de Lima para uma avaliação completa e recomendações especializadas.

By |2024-11-30T09:48:08-03:0017 de novembro de 2024|Coluna|0 Comments

Alterações na Ressonância Magnética da Coluna: Um guia importante

O Que é a Ressonância Magnética da Coluna?

A ressonância magnética (RM) da coluna é uma técnica de imagem avançada utilizada para visualizar as estruturas internas da coluna vertebral com grande detalhe.

Esta ferramenta diagnóstica é essencial para identificar e avaliar uma ampla variedade de condições que afetam a coluna, incluindo problemas nos discos intervertebrais, vértebras, ligamentos e nervos.

A RM é altamente eficaz porque proporciona imagens detalhadas sem o uso de radiação ionizante, que pode causar efeitos colaterais, ao contrário da radiografia simples e a tomografia computadorizada

O Dr. Marcos Vaz de Lima Ortopedista e Traumatologista, oferece orientação especializada e cuidados de alta qualidade. Com vasta experiência:

• Mestrado, doutorado e pós-doutorado
• Mais de 15 anos de experiência em cirurgia da coluna
• Professor da Faculdade de Medicina da Santa Casa de SP
• Chefe do Grupo de Traumatologia do Esporte da Santa Casa de SP
• Membro do Núcleo de Coluna do Hospital Sírio Libanês

“Sou filho de médicos, herdei a paixão pela profissão e o valor do cuidado ao próximo. Humildade, trabalho árduo e ética me guiam tanto no trabalho quanto na vida pessoal.

Minha missão transcende o ato de curar, visando tocar vidas com empatia e inspirar confiança. O resultado do tratamento é meu compromisso prioritário. Sou médico, professor mas principalmente um aprendiz eterno, buscando sempre a evolução.”

Como Funciona a Ressonância Magnética?

A ressonância magnética utiliza um campo magnético potente e ondas de rádio para gerar imagens detalhadas das estruturas internas do corpo. Aqui está um resumo de como a RM funciona:

Campo Magnético: O paciente é colocado em uma máquina de RM, que contém um ímã poderoso. Este ímã cria um campo magnético ao redor do corpo.

Alinhamento dos Prótons: Dentro deste campo magnético, os prótons presentes nas moléculas de água dos tecidos do corpo alinham-se em direção ao campo.

Pulso de Radiofrequência: Um pulso de radiofrequência é então enviado para a área de interesse, alterando temporariamente o alinhamento dos prótons.

Emissão de Sinais: Quando o pulso é desligado, os prótons retornam ao seu alinhamento original, emitindo sinais de rádio que são captados por detectores na máquina de RM.

Criação de Imagens: Esses sinais são processados por um computador para gerar imagens detalhadas das estruturas internas.

Diferentes tecidos do corpo retornam aos seus estados originais em velocidades diferentes, permitindo a diferenciação entre tecidos moles, ossos e outras estruturas.

Tipos de Ressonância Magnética da Coluna

Existem diferentes tipos de ressonância magnética da coluna, cada um focado em uma parte específica da coluna ou utilizando técnicas especiais para realçar determinadas estruturas. Os principais tipos incluem:

Ressonância Magnética da Coluna Cervical:
Focada na região cervical (pescoço) da coluna vertebral.
Utilizada para diagnosticar problemas como hernias de disco cervicais, estenose espinhal cervical, lesões traumáticas e doenças degenerativas.

Ressonância Magnética da Coluna Torácica:
Focada na região torácica (meio das costas) da coluna vertebral.
Ideal para avaliar fraturas vertebrais, tumores, infecções e outras anomalias na região torácica.

Ressonância Magnética da Coluna Lombar:
Focada na região lombar (parte inferior das costas) da coluna vertebral.
Comumente usada para diagnosticar hérnias de disco lombares, degeneração discal, espondilolistese e outras condições que causam dor lombar.

Ressonância Magnética com Contraste:
Utiliza um meio de contraste injetado na corrente sanguínea para melhorar a visibilidade de certas estruturas e patologias.
Indicada para avaliar pós-operatórios, tumores, infecções e inflamações, fornecendo imagens mais detalhadas das áreas afetadas.

Ressonância Magnética Dinâmica:
Captura imagens da coluna em diferentes posições para avaliar o movimento e a estabilidade das vértebras. Útil para diagnosticar instabilidade vertebral e discal e condições que variam com o movimento, porém há poucas clínicas de imagem que disponibilizam este recurso no Brasil.
A ressonância magnética da coluna é uma ferramenta vital na prática médica moderna, permitindo diagnósticos precisos e a formulação de planos de tratamento eficazes.
Compreender como essa tecnologia funciona e os tipos disponíveis pode ajudar os pacientes a se sentirem mais informados e confiantes durante o processo diagnóstico.

O Exame de Ressonância Magnética da Coluna Dói?

A ressonância magnética (RM) da coluna é um procedimento diagnóstico não invasivo que é amplamente utilizado para avaliar a saúde da coluna vertebral. É um exame inócuo, sem repercussões para o corpo humano.

Uma das preocupações comuns entre os pacientes que precisam fazer esse exame é se ele causa dor.

Aqui está uma explicação detalhada para ajudar a esclarecer essa questão:

Experiência Durante o Exame

Procedimento Não Invasivo: A RM é um exame não invasivo, o que significa que não envolve cortes, agulhas ou instrumentos inseridos no corpo.

Por isso, a maioria dos pacientes não sente dor durante o exame.

Imobilidade: Durante a ressonância magnética, o paciente precisa permanecer imóvel na mesa de exame enquanto a máquina capta imagens.

Manter-se imóvel é crucial para obter imagens claras e nítidas. Para algumas pessoas, especialmente aquelas com problemas de coluna ou dor crônica, ficar parado pode ser desconfortável, mas não é doloroso.

Posição do Corpo: O paciente é deitado em uma mesa que se move para dentro do aparelho de RM. Dependendo da parte da coluna a ser examinada, a posição pode variar um pouco.

Embora a posição deitado de costas seja comum, algumas máquinas modernas permitem diferentes posições que podem ajudar a reduzir qualquer desconforto.

Sensações Comuns

Ruídos da Máquina: A máquina de RM emite sons altos e rítmicos durante o exame. Esses sons podem ser surpreendentes ou desagradáveis, mas não causam dor.

A maioria dos centros de imagem fornece tampões de ouvido ou fones de ouvido para ajudar a abafar o ruído.

Calor: Algumas pessoas relatam uma sensação de leve aquecimento na área do corpo que está sendo examinada.

Esta sensação é normal e é causada pela energia das ondas de rádio utilizadas na ressonância magnética. Este aquecimento é geralmente leve e não deve causar desconforto significativo.

Uso de Contraste

Meio de Contraste: Em alguns casos, pode ser necessário o uso de um meio de contraste para melhorar a qualidade das imagens.

O contraste é geralmente administrado por injeção intravenosa. Algumas pessoas podem sentir uma leve picada no local da injeção, mas isso é momentâneo e não relacionado ao exame em si.

Reações ao contraste: A maioria das pessoas não experimenta efeitos colaterais significativos do contraste. No entanto, algumas podem sentir uma leve sensação de calor ou um gosto metálico na boca por um breve período após a injeção.

Conforto e Ansiedade

Claustrofobia: Algumas pessoas podem sentir ansiedade ou claustrofobia dentro do aparelho de RM, que é um tubo fechado.

Se você tem medo de espaços fechados, informe seu médico antes do exame. Técnicas de relaxamento, sedativos leves ou o uso de máquinas de RM abertas podem ajudar a aliviar essa ansiedade.

Comunicação com a Equipe: Durante o exame, o paciente pode se comunicar com a equipe de saúde através de um intercomunicador. Se sentir qualquer desconforto ou ansiedade, informe a equipe imediatamente.

A ressonância magnética da coluna é um exame seguro e indolor para a maioria das pessoas. Embora possa haver algum desconforto devido à necessidade de ficar imóvel ou ao ruído da máquina, o procedimento em si não causa dor.

Se você tiver preocupações específicas sobre o exame, converse com seu médico ou a equipe técnica antes do procedimento para garantir que suas necessidades sejam atendidas e para que você se sinta o mais confortável possível.

Quais são as principais Alterações Identificadas na Ressonância da Coluna?

A ressonância magnética (RM) da coluna é uma ferramenta diagnóstica poderosa que oferece imagens detalhadas das estruturas internas da coluna vertebral.

Este exame permite aos médicos identificar uma variedade de condições e anomalias que podem estar causando dor, desconforto ou outros sintomas.

Aqui estão alguns dos principais resultados que podem ser obtidos através de uma ressonância magnética da coluna:

Hérnia de Disco
A RM pode detectar a presença de hérnias de disco, onde o material gelatinoso do núcleo de um disco intervertebral extravasa e pressiona os nervos espinhais.

Implicações: Pode causar dor intensa lombar e irradiação para os membros inferiores, sensação de queimação, dormência e fraqueza nas pernas.

A identificação precisa ajuda a determinar o tratamento adequado, que pode variar de fisioterapia a cirurgia.

Degeneração Discal
A degeneração discal é o desgaste dos discos intervertebrais, frequentemente associado ao envelhecimento.

Implicações: Pode resultar em dor crônica e rigidez. A RM ajuda a avaliar a extensão da degeneração e a planificar intervenções terapêuticas como exercícios específicos, terapias manuais ou, em casos mais graves, procedimentos cirúrgicos.

Estenose Espinhal
A estenose espinhal é o estreitamento do canal espinhal, que pode comprimir a medula espinhal e os nervos.

Implicações: Pode levar a dor, formigamento e fraqueza, especialmente nas pernas, que piora ao deambular, caracterizando a claudicação neurogênica. A RM é crucial para determinar a localização e a gravidade da estenose, orientando o tratamento que pode incluir fisioterapia, medicamentos ou cirurgia.

Espondilolistese
A Espondilolistese ocorre quando uma vértebra desliza para a frente sobre a vértebra abaixo dela.

Implicações: Pode causar instabilidade e dor na coluna e nas pernas nos casos avançados. A RM ajuda a avaliar o grau de deslizamento e a necessidade de intervenções como fisioterapia, uso de cintas ou cirurgia.

Fraturas Vertebrais
A RM pode identificar fraturas nas vértebras, que podem ser causadas por traumas, osteoporose ou outras condições.

Implicações: As fraturas podem causar dor aguda e deformidade. O exame ajuda a determinar a gravidade e a melhor abordagem para tratamento, que pode incluir imobilização, medicação ou cirurgia.

Tumores
A RM é eficaz na detecção de tumores benignos e malignos na coluna vertebral.

Implicações: A identificação precoce de tumores é crucial para o tratamento eficaz. A RM fornece detalhes sobre o tamanho, localização e características do tumor, orientando o planejamento do tratamento, que pode incluir cirurgia, radioterapia ou quimioterapia.

Infecções
A RM pode detectar sinais de infecção ou inflamação na coluna, como abscessos, osteomielite ou discite.

Implicações: Essas condições podem causar dor severa e outros sintomas sistêmicos. A RM ajuda a identificar a extensão da infecção e a necessidade de tratamentos como antibióticos ou cirurgia.

Anomalias Congênitas
A RM pode revelar anomalias congênitas da coluna, como hemivértebra, escoliose, cifose, espinha bífida ou anomalias da medula e suas raízes.

Implicações: A identificação dessas anomalias é importante para o planejamento de tratamentos corretivos, que podem incluir fisioterapia, ortopedia ou cirurgia.

Problemas nos Nervos
A RM pode visualizar a compressão ou inflamação dos nervos espinhais.

Implicações: Condições como a síndrome do piriforme ou a radiculopatia podem ser diagnosticadas com precisão, orientando tratamentos que incluem medicamentos, fisioterapia ou intervenções cirúrgicas.

Problemas nas Articulações Facetárias
Descrição: A RM pode identificar artrite ou outras alterações degenerativas nas articulações facetárias da coluna.

Implicações: Pode causar dor e rigidez na coluna. O diagnóstico preciso permite o planejamento de tratamentos, como injeções de esteróides, fisioterapia ou cirurgia.

Doença Degenerativa da Coluna
Abrange uma série de condições resultantes do desgaste das estruturas da coluna.

Implicações: A RM ajuda a identificar a gravidade da degeneração e a desenvolver um plano de tratamento abrangente que pode incluir medicamentos, fisioterapia, e intervenções cirúrgicas.

A ressonância magnética da coluna é uma ferramenta essencial para identificar e avaliar essas condições, permitindo um diagnóstico preciso e a formulação de um plano de tratamento adequado.

Através de imagens detalhadas, os médicos podem fornecer cuidados personalizados que melhoram significativamente a qualidade de vida dos pacientes.

Interpretação dos Resultados da Ressonância

Leitura de Imagens
Visualização das Estruturas: Identificação clara de ossos, discos intervertebrais, nervos e tecidos moles.
Áreas de Interesse: Foco em áreas específicas onde há sintomas ou suspeita de problemas.
Anomalias: Procurar por hérnias de disco, fraturas, tumores, inflamações, entre outras.
Comparação: Comparação das imagens com referências normais para identificar anormalidades.
Termos Médicos Comuns
Hérnia de disco: Protrusão do disco intervertebral que pode pressionar os nervos.
Degeneração Discal: Desgaste dos discos intervertebrais.
Estenose Espinhal: Estreitamento do canal espinhal comprimindo a medula espinhal.
Espondilolistese: Deslizamento de uma vértebra sobre outra.
Radiculopatia: Compressão ou inflamação dos nervos espinhais.
Osteófitos: Projeções ósseas comumente conhecidas como esporões ósseos.
Importância do Relatório Médico

Diagnóstico Preciso: Relatório detalhado ajuda a confirmar o diagnóstico clínico.
Planejamento do Tratamento: Informações específicas orientam o melhor plano de tratamento.
Comunicação Clara: Facilita a comunicação entre radiologistas, ortopedistas e outros profissionais de saúde.
Monitoramento da Evolução: Utilizado para comparar com exames futuros e avaliar a eficácia do tratamento.

Apesar da RM ser o principal exame para avaliar a coluna, o seu resultado só pode ser valorizado quando há uma correlação com os sintomas, ou seja, uma avaliação médica inicial, para compreensão da queixa e com exame físico detalhado é fundamental para se determinar se o resultado deste exame de imagem deve ser valorizado. Em resumo, não se trata exame, e sim o paciente como um todo.

By |2024-11-30T09:51:06-03:0017 de setembro de 2024|Coluna|0 Comments

Dor nas Costas Pós-Parto: Entendendo e Aliviando o Desconforto

A chegada de um novo membro na família é um momento de muita alegria e transformação. No entanto, para muitas mães, esse período também pode trazer desconfortos físicos, como a dor nas costas. A seguir vamos esclarecer as causas dessa dor, oferecer dicas práticas para aliviá-la e destacar a importância de procurar orientação especializada quando necessário.

Mudanças Corporais Durante a Gestação

Durante a gestação, o corpo da mulher passa por diversas transformações. O aumento de peso, a mudança do centro de gravidade e o relaxamento dos ligamentos, preparando o corpo para o parto, podem afetar a postura e levar a dores nas costas. Essas alterações são naturais, mas requerem atenção e cuidado para minimizar seus efeitos.

No entanto, para muitas mães, esse período também pode trazer desconfortos físicos, como a dor nas costas.

Adaptação no Pós-Parto

Após o nascimento do bebê, o corpo da mãe começa um processo de recuperação. No entanto, as mudanças não revertem imediatamente. A musculatura, especialmente a abdominal e a pélvica, pode permanecer enfraquecida, afetando a postura e contribuindo para a persistência da dor nas costas.

O esforço físico envolvido nos cuidados com o bebê, como levantar e amamentar, pode sobrecarregar ainda mais esses músculos. A boa notícia é que existem maneiras de fortalecer essa musculatura e aliviar a dor

A Dor pode ser Lombar e Cervical

A dor lombar é especialmente comum entre novas mães. Para aliviá-la, é importante manter uma postura correta, evitar levantar pesos de maneira inadequada e realizar exercícios leves de fortalecimento, sempre com orientação profissional. A dor cervical também ocorre com frequência, muitas vezes devido à postura durante a amamentação ou ao uso de dispositivos eletrônicos.

Aderências e Cansaço

Outro fator que pode contribuir para a dor nas costas é a formação de aderências – bandas de tecido cicatricial que podem se formar internamente após o parto. Essas aderências podem limitar a mobilidade e causar desconforto. Além disso, o cansaço físico e emocional comum neste período também pode intensificar a percepção da dor.

Diástase

Para que o bebê seja bem acomodado os músculos da barriga se distendem e se separam, esta mudança leva o nome de diástase dos retos abdominais. Essa separação pode contribuir para a dor nas costas, pois afeta a estabilidade e o suporte da coluna vertebral.

Uso de Cintas Pós-Parto

O uso de cintas pós-parto é uma prática comum, buscando oferecer suporte adicional ao abdômen e à coluna. No entanto, é importante que o uso seja orientado por um profissional. Em alguns casos, a cinta pode ser benéfica, ajudando a suportar o corpo e a reduzir a dor. Porém, seu uso inadequado ou excessivo pode enfraquecer os músculos, retardando a recuperação.

Dicas de Posição para Amamentação

A maneira como a mãe se posiciona para amamentar pode ter um grande impacto na saúde de suas costas. Optar por posições que mantêm a coluna alinhada e não exigem esforço excessivo dos braços e ombros pode fazer uma grande diferença. Utilizar almofadas de amamentação para suportar o bebê pode reduzir a tensão nos músculos

A Importância do Descanso e da Rede de Apoio

O pós-parto é um período de intensa adaptação, não apenas para o bebê, mas também para a mãe. O descanso é crucial para a recuperação física e emocional. No entanto, com as demandas contínuas de cuidado com o bebê, muitas vezes, o descanso adequado pode parecer inatingível. Aqui, a rede de apoio se torna indispensável. Familiares, amigos e profissionais de saúde podem oferecer o suporte necessário para que a mãe possa cuidar de si mesma, garantindo assim, um melhor cuidado ao seu bebê.

Cuidados com a Mãe: Descansar para Cuidar

Reconhecer a importância do autocuidado é essencial. A mãe precisa estar bem para oferecer o melhor cuidado possível ao seu bebê. Isso inclui permitir-se descansar, buscar ajuda quando necessário e priorizar sua própria saúde e bem-estar.

Fortalecimento Muscular e Alívio da Dor

Além das mudanças imediatas no pós-parto, a atenção à recuperação muscular é fundamental. Exercícios específicos para fortalecer a musculatura abdominal e pélvica, sob orientação profissional, podem ajudar na recuperação da diástase e na redução da dor nas costas. A prática de atividades físicas leves, adaptadas ao período pós-parto, contribui significativamente para o bem-estar geral da mãe.

Quando Procurar um Especialista

É fundamental entender que, apesar dessas dicas serem úteis, cada corpo é único e pode reagir de maneira diferente às mudanças do pós-parto. Se a dor nas costas persistir ou se intensificar, é crucial procurar um especialista em coluna. Esses profissionais podem oferecer orientações específicas e tratamentos adequados para cada caso.

Links para informações adicionais

Para aprofundar seus conhecimentos e entender melhor as questões relacionadas à dor nas costas pós-parto, recomendamos a consulta aos seguintes links:

American Pregnancy Association – Postpartum Back Pain

PubMed – Postpartum Back Pain: How to Get Relief

A dor nas costas pós-parto é uma realidade para muitas mulheres, mas com informação, cuidado e a orientação correta, é possível minimizar seu impacto. Adotar práticas saudáveis de postura, fortalecimento muscular e, quando necessário, buscar ajuda profissional são passos importantes para garantir não apenas o bem-estar físico, mas também a qualidade de vida durante esse período tão especial de adaptação e conexão com o novo membro da família.

By |2024-11-30T09:55:18-03:0020 de agosto de 2024|Coluna|0 Comments

Cirurgia da coluna por via endoscópica (vídeo)

O que é?

A cirurgia endoscópica da coluna é um método minimamente invasivo usado para tratar várias condições da coluna vertebral, incluindo hérnia de disco, estenose espinhal, infecções, cistos e outras anormalidades que podem causar dor e desconforto.

Corte de 1 centímetro

Diferentemente das cirurgias tradicionais, que podem requerer incisões maiores e uma recuperação mais longa, a cirurgia endoscópica utiliza instrumentos especializados e uma câmera pequena (endoscópio) para acessar e tratar a área afetada através de cortes de 1 centímetro.

Cirurgia da coluna por via endoscópica (vídeo)
Quais as vantagens de operar pela via endoscópica?

Quais as vantagens de operar pela via endoscópica?

Este procedimento oferece várias vantagens em comparação com as técnicas mais invasivas. Primeiramente, como as incisões são menores, há menos danos aos tecidos ao redor da coluna, o que geralmente resulta em menos dor após a cirurgia e um tempo de recuperação mais rápido.

Além disso, muitas cirurgias endoscópicas da coluna permitem que o paciente volte para casa no mesmo dia do procedimento.

Como funciona a cirurgia?

Durante a cirurgia, o cirurgião insere o endoscópio através da pele até o local exato na coluna onde o problema está localizado. A câmera no endoscópio transmite imagens em tempo real para um monitor, permitindo que o cirurgião veja a área afetada com grande clareza. Então, utilizando instrumentos cirúrgicos especializados que são inseridos através de outras pequenas incisões ou pelo mesmo canal do endoscópio, o cirurgião pode remover hérnias de disco, ossos ou tecidos que estão pressionando os nervos, aliviando assim os sintomas.

Como é a recuperação da cirurgia endoscópica?

A recuperação da cirurgia endoscópica da coluna varia de pessoa para pessoa, mas muitos pacientes observam uma melhora significativa na dor e na mobilidade pouco tempo após o procedimento.

Instruções de cuidados pós-operatórios podem incluir limitações de atividades, fisioterapia e acompanhamento médico para garantir uma recuperação completa.

É importante discutir todas as opções de tratamento com um profissional de saúde especializado em cuidados da coluna para determinar se a cirurgia endoscópica é a escolha mais adequada para sua condição específica. Como qualquer procedimento cirúrgico, a cirurgia endoscópica da coluna tem riscos e benefícios que devem ser cuidadosamente considerados.

Como é a recuperação da cirurgia endoscópica?

By |2024-11-30T10:04:32-03:0017 de junho de 2024|Coluna|0 Comments
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